segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

As janelas do poema

A minha casa
tem janelas para o mar
e as paredes
são do branco dos nevões

Vê-se o mundo lá ao longe
só à distância do olhar

Na minha casa
corre um rio
onde lavo a minha cara
quando quero despertar

E se a noite
chega fria
sem tampouco me avisar
não me importo
porque sei
que a minha casa
tem janelas para o mar

9 comentários:

  1. NAQUELA... JANELA VIRADA P'RÓ MAR!
    Este poema transpira esperança!
    É tão bom ter um rio ao pé...
    E uma casa sem paredes e sem telhado, onde a cor é neve e tem calor para lhe dar...
    Que lindo!
    Beijinhos
    P.S. Acho que hoje vou ralhar com o Ricardo Reis!

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  2. ...pensando melhor, vai ser antes com o Alberto Caeiro...lol
    Tenha um bom dia!
    :)

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  3. ...
    Das janelas para o mar
    De onde vejo o mundo inteiro
    Procuro o teu olhar
    Em fim de tarde soalheiro

    Ouço correr o rio,
    Que alimenta os canteiros
    De flores de neve e de frio
    Em voluntário cativeiro

    E mesmo nas noites frias
    Consigo imaginar
    As velas que se aproximam,
    O teu sorriso a brilhar
    Porque adormeço deitada
    Entre as dunas e o mar
    Embalada numa cantiga
    De partir mas sempre voltar
    ...


    Um dia ainda tefartas de me ver continuar sempre os teus poemas...mas sabes? é qu eapetece mesmo! apetece ser parte.....

    Miau para ti....

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  4. Que bela casa... posso entrar? Um beijo e boa semana...

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  5. Olá Carlos,
    O texto do Redjan já está pronto!
    Beijinhos

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  6. Bolas! Aqui vale a pena vir todos os dias! E várias vezes que fico sem palavras! Janelas de mar em tempo de Inverno, sonhos de luar e rodopios eternos...

    Até amanhã ;)

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  7. Ai como cada vez mais eu detesto o blogspot!!

    Ki

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  8. F............ CL... encontras sempre o c....ão do caminho!!

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