terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Poema do amor que chega

Sentado
num qualquer canto
do mundo
quieto
sem respirar

Ao longe
o aviso dos teus passos
a sirene
dos teus olhos
a dança
da tua voz
nos meus ouvidos

E é quando chegas
que começa
a tontura dos sentidos

7 comentários:

  1. Simples e magnífico, como sempre.
    Em relação ao post anterior, como já de tinha dito anteriormente, gosto igualmente das tuas narrativas. Mas em prosa ou em verso, o que realmente importa é o conteúdo do que escreves: este blogue é uma lareira que me aquece.

    PS. Acuso a recepção do CD. Chegou há bocadito, logo a seguir ao almoço. Agora tenho que sair, mas depois ouço-o com toda a atenção. Sou uma descrente na humanidade e pensei que não chegasse. Peço desculpa, (a sério, muito sinceramente, desculpa!), e agradeço as palavras que vieram junto ainda mais do que o Cd. Estou deveras tocada com o gesto... OBRIGADA! Beijinhos com sentimentos de culpa e verdadeiramente emocionados

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  2. E é quando chegas
    que começa
    a tontura dos sentidos

    descrito o indescritível, fantástico!

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  3. E é quando chegas
    que começa
    a tontura dos sentidos

    E em mim pegas
    como uma peça
    cura de passos perdidos

    Tx CL... for another gr8 moment of you.... e roubei a boleia e segui um pouco !!

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  4. sofia: promete-me que depois dizes se gostas, o que te pareceu melhor, o menos interessante para os teus ouvidos?... Thanks and enjoy...

    the wolf: o que é indescritível está em nós... ;-)

    red: enjoy the ride...

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  5. gata: hoje há mais 5 ***** no meu céu ;-)

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