domingo, 3 de fevereiro de 2008

Poema

É sobretudo quando falas
quando a voz
pertence aos lábios
às mãos nos cabelos
à valsa das ancas em silêncio
sobretudo quando ris
e a cara se ilumina
de imagens tão distantes
ou quando o peito se aflige
no rasgo da blusa
(como um sorriso de pano!)
a pedir colo
consolo de palavras e amor

É sobretudo quando transformas a vida
em algo muito maior

3 comentários: