segunda-feira, 21 de abril de 2008

Poema

Nessas alturas
fechava os olhos
para melhor sentir a ausência
que é sempre uma sombra sem luz

Nessas alturas
os ciprestes eram do tamanho
da distância entre as estrelas
e eu
nessas alturas
sabia que a morte nos visitava por dentro
profética
saloia
desprezível

Nessas alturas
sem saber se tardavas
abria os olhos
para não ver por onde andavas

6 comentários:

  1. Nessas alturas fechava não só os olhos, os ouvidos e a boca, mas tambem todo o meu corpo se enrolava sobre si mesmo e ficava à espera q tudo passasse, ou então, q tudo n passasse de um engano!
    Gostei mto Carlos, aliás gosto de tudo o q escreves e todos os dias te leio
    1 beijinho Rute Talefe

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  2. Nessas alturas fechava não só os olhos, os ouvidos e a boca, mas tambem todo o meu corpo se enrolava sobre si mesmo e ficava à espera q tudo passasse, ou então, q tudo n passasse de um engano!
    Gostei mto Carlos, aliás gosto de tudo o q escreves e todos os dias te leio
    1 beijinho Rute Talefe

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  3. Ups... desculpa ter enviado o meu comentário duas vezes
    ! É falta de prática nestas andanças mas, assim como assim,reforço a ideia...
    Rute

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  4. Obrigado, Rute. Pelas coisas escritas que vais aqui deixando, adivinho uma escritora em potência... É verdade, não é?

    E volta sempre, com voz escrita ;-)

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  5. Gosto muito de ler e escrever, mas daí a ser uma potencial escritora... Digamos q é o mesmo que comparar a beira da estrada com a Estrada da Beira!
    P.S - percebo mto pouco de computadores e ainda menos de blogs, por isso não sei o que é "voz escrita". Tens q me ensinar
    1 beijinho Rute

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  6. Rute: voz escrita é quando deixas comentários... Simples.
    Kiss de boa noite.

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