quarta-feira, 7 de maio de 2008

O resto do que sobra

De nada serve
o brilho das estrelas
na veste negra
deste texto
nada brilha aqui
nada ilumina a escrita
desta voz
tudo é árido e despido
como a última folha de outono

E em volta é tudo sombra
tudo ausência e abandono

6 comentários:

  1. Mentira!
    Nada é sombrio e distante.
    As Estrelas serão sempre belas. Sempre!
    E até as folhas de Outono têm uma beleza singular: Cheiram a nostalgia.
    A mesma que me deu hoje e que me trouxe coragem para fazer uma visita comentada aos meus amigos.
    Não trago o Planeta Esperança comigo, ando cansada, mas trago-lhe um café com natas e um abraço muito grande.
    Os poemas... nunca deixei de os ler.
    Beijinho
    Mónica

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  2. café com natas: é tantas vezes mentira aquilo que escrevemos nos poemas, não é verdade? Outras vezes é bem verdade! Mas só nós sabemos.

    Obrigado pelo café (que não bebo) e pelas natas (que odeio). Ms aprecio o gesto. Posso trocar por uma chá branco?

    Kiss

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  3. Claro que sim Carlos,
    mas para ter conhecimento de causa no momento da mentira é porque já se viveu antes uma grande verdade.
    Ok, Chá Branco!
    Beijinho

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  4. A... e quando é verdade, há sempre a hipótese de se dizer: foi fruto da imaginação...
    Mas Carlos, um poema é sempre tão claro como a água. Só o escreve quem o sente (seja no presente seja na memória)
    Mais Chá.

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  5. Um poema é sempre tão claro como a água, outras vezes tão claro como a água turva. Como o chá.... Sim, mais uma chávena, please.

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  6. Mais uma chávena então, na santa paz dos dias ;)
    Beijinho

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