Fala comigo
desse tempo antigo
que também eu fui
Quero ouvir a tua voz
a sussurrar-me ao ouvido
(criança de calções
e riso alado)
tu tão distante
eu tão parado
nos dias de hoje
Quero ouvir a tua voz
sem que me avises
da tua chegada
(tu que és só memória)
para sermos de novo
uma mesma história
no tempo parada
Vem criança antiga
pus a mesa para o almoço
e fica a promessa
que se por acaso
a tua voz eu ouça
iremos à tarde ao parque
brincar no balouço
e andar de escorrega
Olá Carlos.
ResponderEliminarGostei muito desse poema.
Muito bom mesmo.
Parabéns!
Abçs.
muito giro :)
ResponderEliminarAlta poesia por aqui ... Como sempre !
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