quarta-feira, 7 de novembro de 2007

No interior das palavras

O deslumbre do momento
a revelação
primordial

As palavras
em estado puro
virginal
sintonia perceptível
com o seu próprio
respirar

A nudez absoluta
transparente
óssea
celular
em claridade
indescritível

Só por dentro
das palavras
se encontra o indizível

4 comentários:

  1. Se me permite a intromissão, eu chamar-lhe-ia VERDADE... é nessa palavra que este poema me faz pensar. Um beijinho!

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  2. Pois, talvez pudesse ser como dizes. Mas não "calhou" assim ;-)
    Preparada para amanhã?

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  3. E neste canto da blogosfera encontramos um verdadeiro conhecedor... do interior das palavras...

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  4. Um admirador de palavras, daniela. E é tudo ;-)

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