
Foi ao entardecer. Tentei silenciar o grito para que ninguém o ouvisse e o estrondo ecoou apenas dentro do que sobrava de mim, destroço humano aos pés da cama. Imaginei que a terra ouviria para sempre aquele gemido surdo e que os pássaros, em companhia do sol que se espreguiçava lentamente, partiriam incomodados para todos os destinos do mundo à procura do sossego desejado.
*esta imagem foi retirada do site httpvidroazulruc.blogspot.com
Os pássaros ouvem sempre os gemidos que sopram de dentro. E depois partem,voam livres...
ResponderEliminarO seu regresso é quando tudo sossegar.
anónimo: E quando tudo sossega, partimos nós e somos pássaros mais completos ainda...
ResponderEliminarCL: Que bocado de texto ... que bocado mesmo!
ResponderEliminarEu fiquei sem palavras agora...
ResponderEliminarSerá que o meu "eu" está a preterir alguma coisa?
Penso que não... demasiado forte o que as suas palavras "reencarnaram"...
Na vida nada deve ser "aprisionado" nem mesmo quando se quer muito, porque se não passamos a ser "prisioneiros" de nós próprios.
E gritos mudos são os que ecoam mais...
Bjs
Carlos, sempre directo e sucinto como eu gosto!
ResponderEliminarUm grito de revolta?
Mudei ;)
Abraço
oásis: quem és tu? Porque dizes "mudei"?
ResponderEliminarBelo grito! Os pássaros ouvem-no sempre primeiro, antes mesmo de ser dado...!
ResponderEliminar:)
ResponderEliminarSim, mudei. De nick e de estaminé.
Passe por lá!
Abraço (Tuga)