Até mais logo, Neil!
terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Poema
Fala comigo
desse tempo antigo
que também eu fui
Quero ouvir a tua voz
a sussurrar-me ao ouvido
(criança de calções
e riso alado)
tu tão distante
eu tão parado
nos dias de hoje
Quero ouvir a tua voz
sem que me avises
da tua chegada
(tu que és só memória)
para sermos de novo
uma mesma história
no tempo parada
Vem criança antiga
pus a mesa para o almoço
e fica a promessa
que se por acaso
a tua voz eu ouça
iremos à tarde ao parque
brincar no balouço
e andar de escorrega
domingo, 28 de novembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
Poema
Parece que escorrem
entre os dedos
os dias como poeira
as horas como sopro
de sereia
que se perdeu no mar
e eu
cansado de esperar
ando pelas horas
mais tardias
pelos quintais do desejo
à espera de te ver
chegar
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Bonecos de papel
Bonecos de papel! Num tempo em que quase todos os brinquedos são de uma enorme sofisticação, voltar a brincar com as formas do papel é algo muito interessante. Resta uma pergunta, também ela reveladora dos tempos que correm: quem "brinca" mais, aquele que inventa o brinquedo, ou aquele que com ele brinca?
* este post inaugura uma nova etiqueta neste blog
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Bellissima città (IV)
Estava em Roma quando a minha A.S. Roma ganhou à S.S. Lazio. O grande derby romano teve um fim que me agradou. Nessa mesma tarde, e durante o jogo, fui a uma loja oficial da A.S. Roma, que fica na Piazza Colonna, 360. Fui muito bem recebido, e deixaram-me tirar várias fotografias. Se fosse romano, ou se por lá morasse, esta seria a "minha gente"!
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Destino (in)certo
Poderei sempre
cantar a aurora que virá
sabendo que ela não vem
Poderei sempre
vislumbrar na noite o brilho
que tal aurora não tem
Ou então cantar a noite
onde a escuridão impera
e onde não se vê ninguém
terça-feira, 16 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Poema
A noite chega
de malas feitas
para passar comigo
as horas do costume
Abro-as
apressadamente
e cega-me a luz
exuberante
das estrelas
É melhor o tempo
quando não pensamos nele
É melhor a luz
quando não podemos vê-la
domingo, 14 de novembro de 2010
Bellissima città (II)
sábado, 13 de novembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Bellissima città (I)
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Poema
Perco-me nos caminhos
porque vou ouvindo
as vozes que o vento me traz
Ah, ser capaz de não ter medo
de me sentir incapaz!
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Um nome que não tinha
Fixei o olhar no chão que te sustinha. Eras chão, e restos de mar, areia colada à pele. Depois, a muito custo, pude ver-te inteira, quando me chamaste um nome que não tinha. Ninguém se chama assim, balbuciei. Ninguém se chama assim, amor. E tu sorriste, mostrando o prazer que se sentia. Eram os dias do encanto, os dias em que as ondas do teu corpo eram mar e maresia.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Uma aproximação
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
Reservado
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Uma vulgar ambição
Queria tanto
fazer um poema
sem palavras
para que todos
pudessem lê-lo
soletrando
o que lhes ditasse
o coração...
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Poema
Batem-me à porta
quando já nem casa tenho
e sabem o meu nome
os meus caminhos
quando há muito me perdi
Parecem corvos
a pairar por cima
ao lado
por baixo
prontos a cravar
as garras no pouco
que há em mim
terça-feira, 2 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
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