O ano de 2014 está a acabar. Sopram-se as velas desse ano quase passado, e logo outro se perfila. Aqui, neste I Blog Your Pardon, o ano que agora finda foi de alguma receção, como é moda dizer-se nos tempos que correm. E, previsivelmente, assim vai manter-se em 2015. Uma coisa é certa: não terminará. Continua a ser um espaço que me agrada, embora me tenha dividido por outros, o que implicou alguma desaceleração, digamos assim. Na verdade, o que importa é continuar, e isso será seguro nos próximos doze meses. Se nos fizer companhia, ainda melhor. Um Bom Ano para todos. Voltem sempre.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Os 10 de 2014
É já um hábito que prezo há muito. Mostrar aqui os 10 discos que mais gostei de ouvir no ano que agora finda, é um exercício que faço com muito gosto. Num ano musical marcado por muitas e boas surpresas e acontecimentos (sobretudo pelo trabalho que vou desenvolvendo com o site Altamont - Music For The Music Generation), escolher estes 10 discos não foi (aliás, nunca é) tarefa fácil. Sempre dividido entre a música que se vai fazendo com sotaques diferentes pelo mundo fora, talvez a grande surpresa venha do facto do primeiro lugar ser para um disco instrumental, e de Jazz. Enfim, talvez isso também seja sinal dos tempos. Ou melhor, do meu tempo. É também um pouco do meu tempo que aqui vos proponho. Passei muitas horas a ouvir estes 10 discos. Muitas e boas horas, e muitos e bons discos, estes e outros. Até para o ano, mais ou menos por esta altura. Era bom sinal voltarmos a estar juntos.
1) Dylan Howe – Subterranean: New Designs On Bowie’s Berlin
2) Luke Haines – New York In The 70’s
3) Sr. Chinarro – Perspectiva Caballera
4) Tom Zé – Vira Lata Na Via Láctea
5) Moreno Veloso – Coisa Boa
6) Damon Albarn – Everyday Robots
7) Les Big Byrd – They Worshipped Cats
8) Camera – Remember I Was Carbon Dioxide
9) Beck – Morning Phase
10) Joan As Police Woman – The Classic
Deixo ainda o meu momento musical do ano, marcado por um feliz reencontro com o vinil. O pequeno texto que redigi a esse propósito para o site Altamont, é o que a seguir se escreve:
O reencontro definitivo com o vinil, com as “rodelas pretas” da minha juventude. Desapareceram (ou quase) da minha vida, e com esse desaparecimento esqueci-me da alegria e do prazer de andar com discos debaixo do braço, do prazer e da alegria de os tirar das capas para os colocar no prato (com a delicadeza que devemos às coisas boas), dispostos ao jugo da agulha que lhes revela a alma. Essa alegria e esse prazer deixaram de ser nostálgicos, para se tornarem presentes, uma vez mais. E para todo o sempre, espero.
* a capa em destaque é a do disco que escolhi para número 1 do meu Top de 2014.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Poema
Antes do fim
há um fim ainda maior
uma desistência prévia
que ganha força
desde o começo
Começar e findar
são as balizas
em que me meço
há um fim ainda maior
uma desistência prévia
que ganha força
desde o começo
Começar e findar
são as balizas
em que me meço
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