sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Poema



Há amores
que são assim:
sempre existiram
e nunca acabarão

Nós é que não

Há amores
que não deviam
ser tão amores
como são

Nós também não

8 comentários:

redjan disse...

CL: estás em grande , escreves com tudo... pena não te leres daqui sentado. É bom, muito mais que bom até !!!

Wolf disse...

será que não?

Cati disse...

Como me compreendes sem sabê-lo...
Será que afinal todos temos amores assim?

Hmmm...

Beijo...

S. disse...

Já aqui vim várias vezes de propósito para comentar este teu poema. Não consigo. Dá-me um nó e não sai nada. Mas sinto-te, e sei que me sentes.

Carlos Lopes disse...

Obrigado a todos pelos comentários, mas tenho uma palavra em particular para a sofia: nunca imagino, quando escrevo os meus textos, que as minhas palavras possam tocar tanto (algumas vezes) pessoas que na realidade não conheço. Isso é muito estranho, muito raro e, posso dizê-lo sem que mais ninguém nos ouça, muito bom...
Obrigado, sofia. Fica bem.

Anónimo disse...

Raro, muito raro de facto, mas não tens que o agradecer; pelo contrário, eu é que agradeço a tua capacidade de pôr por palavras (sublimes!) o que eu sinto/penso/desejo e não consigo expressar.
Tens-me prostrada a teus pés, em sinal de veneração... ;)

Carlos Lopes disse...

sofia: please stand up ;-) E obrigado...

Anónimo disse...

perfeito;) pura arte, pura poesia