Bastava o cheiro
o teu perfume
bastava o lume
que se acende
as mãos suaves
o olhar crescente
bastava a luz
o corpo inteiro
o abandono da pele
o desalinho
os cabelos
entre os dedos
bastava o riso
bastava a voz
a nudez alva
os pés
no jeito preciso
a elegância inacabada
o gemido sussurrado
bastava que fosse agora
que fosse já
que fosse antes
do poema terminado
5 comentários:
Bastava vir aqui...
em urgência de mel
de amor
de desejo
de fogo
de beleza...
...e encontrar.
Um beijo!
Bom fim de semana!
...bastava que fosse agora
a luz a brincar no teu cabelo
o olhos fechados
en desvendar de segredos
que fosse agora
no pálido entardecer
o cheiro dos teus braços
em fogueiras por acender
bastava que fosse agora
para num gemido sussurrado
reaprender a morrer
num corpo que se abandona
num infindar de gestos
a repetir e reaprender...
Saudades de te roubar as palavras assim....
Beijo.
Bolas Carlos!
Logo hoje a falar em perfume?!
Ainda se lembra do que escrevi aí mais baixo?
Ah pois é!
E agora? Mais saudades!
E que intensidade. Excelente!!!
Grande abraço!
Cum car .... Carlos... escreves coisas que são golos de trinta metros.... raras e que os olhos guardam em lugar seguro..
PS: . ...- se !!
red: "escreves coisas que são golos de trinta metros...." - a verdade é que há comentários bem melhores do que certos poemas... Excelente. E obrigado.
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