Com uma energia incontida, risquei no chão a tua imagem. Feri as mãos ao fazê-lo. Rasguei a pele. Há feridas que transbordam os corpos que se ferem. Sempre soube que era assim. Mas há feridas maiores que se tratam com gestos anteriores à fúria. Com suaves gestos sentidos, imaginados. Feridas que se curam com pingos de sangue das mãos, derramados em forma de coração.
*esta imagem foi retirada do site httpvidroazulruc.blogspot.com
2 comentários:
Como é bom ler-te assim...
Um excelente fim-de-semana!
Fiquei uns bons 5 minutos a ler este pedaço de escrita, tão poucas palavras e tanta intensidade, tanta tensão emocional!!! adorei e comoveu-me... 1 beijinho
Rute T.
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