sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Íntima luz
E quando chegou a noite, chegou o frio. Talvez por isso lhe tenha apetecido vestir um casaco de lã. Encostou-se à janela do quarto e viu o mundo parado lá fora. Estático, pedaço de fotografia enquadrada no vidro por onde espreitava. Lembrou-se, aos poucos, do que lhe haviam dito minutos antes. E, para melhor se capacitar disso, recordou essa ideia numa voz que condizia com o cair da noite: a escuridão tem sempre de ser exterior a nós!
*esta imagem foi retirada do site http://bocadosdetudo.blogspot.com/
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
7 comentários:
Mas as coisas não são sempre assim tão fáceis... infelizmente.
Continue a passar por lá ;)
Abraço
CL... outro dos teus textos , buscados por lá, por onde se vivem as coisas. E que bem fica ali aquela fotografia, imaginei que algo ela nos traria, tinha razão, buscaram letras neste canto teu !
Palavras e imagens, filhas umas das outras. Basta perceber como se deslocam para lhes interpretar a expressão. Boa, boa, chaval.
ARTUR
Dava um excelente início de história...
Beijo*
As palavras também se abraçam às imagens, prendem-se, e voam quando nos tocam cá dentro. E quando espreitamos à janela.
Clarice
Olá Carlos, parece-me um excelente conceito, por mim estás autorizado!
;)
daniela: obrigado pela visita e pela autorização. Um dia destes vou lá "roubar-lhe" uma imagem...
Enviar um comentário