Hoje acordei com vontade de ouvir Bethânia. Quando isso acontece e a opção não recai em Ciclo, o disco da cantora de que mais gosto, os meus ouvidos viram-se para A Beira e o Mar, trabalho de 1984. Nessa altura tinha 16 anos, coisa sem importância, ouvia música desesperadamente, coisa sem importância, e gostei muito deste disco assim que o ouvi. O que era raro, tratando-se de Maria Bethânia. Os seus discos mostravam uma elegância demasiadamente adulta para a idade que tinha. As excepções maiores foram os dois discos aqui mencionados.
Hoje sei que é preciso saber esperar para conseguir gostar de certos discos, de certos livros, de certos filmes... Quanto a este, nada disso foi preciso.
Hoje sei que é preciso saber esperar para conseguir gostar de certos discos, de certos livros, de certos filmes... Quanto a este, nada disso foi preciso.
"Na terra em que o mar não bate
Não bate o meu coração" - canta a baiana.
Assim, no sofá da sala, preparo-me para A Beira e o Mar. E o coração já bate ao som da música.
3 comentários:
Toc, Toc...e eu bato aqui.Posso entrar? e ouvir também? Este disco é lindo. Lindo!
Que belo programa para a tarde.
Sounds very nice...
Enviar um comentário