sábado, 15 de março de 2008

O tempo de existir

Era a marca do tempo que não existia mais. Uma neblina no olhar que se reproduzia assim: alguém que carregava o peso do mundo nos ombros sempre cansados. E nesse mundo havia silêncio e pó. Nada mais. Porque o tempo é exactamente isso. Resume-se a isso, a um esgar de existência que nos passa ao lado quando menos esperamos, mas que tem o peso insuportável dos anos que passam.

*esta imagem foi retirada do site http://olharmacro.blogspot.com/

1 comentário:

Anónimo disse...

...e que nos acorda também para outros caminhos...ainda a tempo?

Clarice