Escrevo os versos
que a história não conta
os versos que ninguém lê
aquilo que não existe
escrevo por detrás das coisas
na sombra dos gestos
no soluço das palavras
no silenciar dos dias
escrevo no tempo que não tenho
e até ao fim da vida...
O que escrevo é um lenço branco
que acena à minha partida
2 comentários:
Muito bonito este poema.
Coseguimos ler versos que não são escritos, quando se escreve assim.
Clarice
clarice: obrigado pelas visitas (e são já tantas, que bom!)e pelo elogio.
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