Parecia que caminhavam em busca do que não tinham. Velhas, com a idade bem marcada nos gestos dos passos que davam, iam em frente empurradas pelo vento e por uma vontade que lhes parecia alheia. Mas seguiam, triunfantes, como que fugindo ao passado mais recente, mais vizinho. Seguiam porque era esse o seu destino. E o destino está sempre um pouco além daquilo que alcançamos. Por isso seguiam, caminhavam com o peso dos anos e das vidas. E nesse caminho traçavam mais uma das histórias que ninguém conta, que ninguém conhece. Histórias como árvores esquecidas nas esquinas de um tempo sempre em linha recta.
*esta imagem foi retirada do site http://olharmacro.blogspot.com
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