Há nas imagens imprecisas uma estranha beleza fulgurante. Como se tivessem voz, um fio de som que nos enreda, aranha de sentidos que nos prendem a um passo do abismo. E assim, antes da queda, o que nos salva é o encantamento que nos eleva até nos sentirmos mais puros, mais capazes de ouvirmos o som que antecede o paraíso.
* é só o que consigo escrever depois de ouvir Hvarf/Heim, dos Sigur Ros.
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