As coisas que vejo
sinto-as mais ainda
quando as toco
e não estão lá
quando as ouço
na mudez do que me dizem
ou quando as guardo
como agora
ao abandono do poema
As coisas que vejo
são assim
de uma grandeza
em sublime incandescência
conjugando nesse brilho
tudo o que são
e a sua ausência
* texto levemente inspirado no livro Pobby e Dingan, de Ben Rice.
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