Confesso esta grave lacuna: as obras de Machado de Assis poucas vezes permaneceram o tempo devido na minha mesa de cabeceira! Estou, no entanto, disposto a mudar o panorama. Um homem que escreve com a lucidez de Assis merece sempre mais uma chance:"Há coisas que melhor se dizem calando."
* faz exactamente hoje 100 anos que Machado de Assis nos deixou.
5 comentários:
Carrego um fardo idêntico ao teu: é uma das minhas dívidas! «Dom Casmurro» e «Memórias Póstumas de Brás Cubas» coabitam há muitos anos num só volume que eu com prei na Barateira para ler para Literatura Brasileira I, no 3.º ano. Comecei os dois, mas "meteram-se" coisas que, na época apaixonaram a sério: «Concerto Carioca», de Antônio Callado foi tão intenso que, no 4.º, já em LBII, fiz uma leitura comparativa sobre o Indianismo em três livros dele - este, «Quarup» e «Expedição Montaigne» -, que foi o meu melhor trabalho de todos. Troquei o romântico (realista) pelo contemporâneo. Mas aceito/proponho o desafio: não é tarde! Vamos lê-lo!
Sábias palavras do Sr. Machado de Assis!
Sei disso pois já tínhamos conversado. Fácil de resolver mesmo porque tens acesso à quase totalidade da obra online (http://tinyurl.com/4pfh2a). "As memórias póstumas de Brás Cubas" pelo estilo, formato e acção, aproximaram-se do topo dos meus best books.
Sabes que mais? A minha C., que tem 18 meses, diz que gosta da música do teun blogue. Até abana o capacete. A quem é que ela sairá?
Vítor: a tua C tem nos genes a raiz musical do Piquenicão! Era esse o nome que davas àquela "festa saloia" que fazíamos na sala de convívio do Liceu, não era? Muita música, muita festa, com o nosso amigo Tucha (aliás, o grande José Figueiras eh, eh, eh, eh...)...
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