Ainda hesitou. Talvez não fosse o tempo certo, a altura mais propícia. Talvez. Há momentos que nos roem o corpo e a alma como nenhuns outros. Há muito que queria partir, voar no sentido dos sonhos que sempre tivera. Se essa era a força do desejo, as curvas da estrada do destino à sua frente não lhe davam seguranças ou certezas. Hesitou entre voar e permanecer, mas quem tem asas não resiste a um sopro de vento segredado ao ouvido tão intensamente...
* esta imagem foi retirada do blog http://olharmacro.blogspot.com/
1 comentário:
lindo texto carlos! bjs
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