quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Poema adolescente

Nem tudo o que tenho
é meu
e o que visto
ou o que sinto
parece colado à pele
de um tempo
que imagino
um outro ser
outro destino
que me afasta
e me repele
maré que atira
e devolve
um outro corpo
e o meu

Esse adulto não sou eu

3 comentários:

S. disse...

Parece complicado... e se calhar, é mesmo!

Anónimo disse...

Caro amigo,

Ler um poema na janela da Europa, numa das cidades maıs antıgas do mundo, e uma maravılha.

jose antonıo

Dani disse...

Não és? =)

Beijinhos!