Os The Teardrop Explodes tiveram um trajecto musical pouco consentâneo com a sua grandeza. E uma vida relativamente curta, também. Depois de um primeiro disco bastante promissor (Kilimanjaro, 1980), surgiu Wilder. Este segundo esforço dos The Teardrop Explodes foi recebido pela crítica com menos entusiasmo. É um disco onde se nota um esforço menos colectivo, parece menos um disco de banda e mais um trabalho individual. Emergia assim, definitivamente, aquele que é considerado (por poucos, é certo) um dos mais importantes best kept secrets ingleses: Julian Cope. Wilder é um disco muito ligado à minha vida. Fez parte dela num momento muito particular e ainda hoje o ouço com enorme prazer. Tem Passionate Friend, Seven Views of Jerusalem, The Culture Bunker, Tiny Children, The Great Dominions, entre outras belíssimas canções. O disco existe com duas capas diferentes, mas a minha será sempre a que aqui publico no início destas linhas. É das capas mais bonitas da história da música pop. Adoro Wilder, não apenas pelo que nele se pode ouvir, mas também pela imagem meio turva daquele eterno ramo de flores.
Esta é a capa alternativa de Wilder:
* já tinha escrito um post sobre este mesmo disco. Quem quiser lê-lo pode encontrá-lo aqui.
** uma curiosidade: para quem não saiba, o nome The Teardrop Explodes foi escolhido devido a esta vinheta dos Daredevil comics:
** uma curiosidade: para quem não saiba, o nome The Teardrop Explodes foi escolhido devido a esta vinheta dos Daredevil comics:
2 comentários:
Visitemos então o museu. Lembro-me (mal) dos Teardrop. Já do Julian Cope, tenho por cá (só no PC) o "Peggy Suicide" e gosto - mas tenho ouvido pouco; vou lá voltar. Estas visitas aos museus dão-nos sempre energias renovadas.
amigo vítor: Peggy Suicide é um disco deslumbrante, digno do "museu" que inaugurei. Como tantos outros dele: Droolian, Jehovahkill, Autogeddon, 20 Mothers, Interpreter, ou alguns outros bem mais recentes como You Gotta Problem With Me ou Black Sheep. Sou um incondicional do homem. E dos Teradrop Eplodes também, bem como dos seus side projects: Brain Donor, Queen Elizabeth. Um abraço.
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