Um dia, quando o único espelho possível for o da memória, saberás olhar para ti sem o espanto de outros tempos. E dirás: eu nunca fui assim. Esse olhar penetrante tem mais de cinquenta anos e o que sinto tem o dobro dessa idade. Ainda teimas em aparecer-me sem névoas no olhar!!! Impávido, triunfante. Ainda bem. Mas pergunto-te: o que foi feito de mim, afinal? E só te peço que voltes, que voltes sempre. Volta amanhã. Volta para ficares no vazio deste espelho sem memória e sem lugar.
3 comentários:
el sentido lo entiendo y me gusta, pero quisiera entender cada palabra con detalle para percibir mejor ese sentido.
un abrazo,
You don't know me...
But I'll always be back to try to know you! ;)
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