quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Poema

Já quase não existo
no que escrevo
talvez nem mesmo
no que deixo
por escrever

Quem existe assim
(tão renitente)
não precisa de viver

1 comentário:

Unknown disse...

Fantástico Carlos, gostei bastante do poema.bjs