O que passou ainda existe. Ainda vive na longínqua neblina da memória. Lembro-me que não sabias como seria o futuro. O teu? O nosso? Que ingenuidade! Como se o tempo que vem nos pertencesse alguma vez... Por isso, só o passado nos acolhe. Só o que fomos ainda nos habita. E assim, no meio da neblina desse tempo e desse corpo, há ainda uma força que pulsa e um coração que palpita.
* na imagem, a minha amiga e ex-aluna Marina.
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