Ando a ler Tchékhov. Ando a ler Tchékhov aos 44 anos! Tenho a cabeça povoada de vozes que soam a gaivotas, vozes familiares, parentes de vidas que não são minhas, mas que o são tremendamente. Ler a vida destes outros é existir em outros que nem gente são. Ah, a literatura, sempre vitoriosa e magnânima!
* o título deste post é um excerto de um diálogo entre Elena Andréevna e Ástrov, retirado de O Tio Vânia.
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