Fiz as pazes com Gilberto Gil. Há muito que me havia afastado um pouco dele, dos seus discos, das suas propostas sonoras. Sempre gostei muito de Gil, entendamo-nos, mas havia há já algum tempo uma certa identidade sonora que pouco me dizia. Daí que pouco tenha ligado a Gil Luminoso, voz & violão, disco acústico de 2006. Comprei-o há dias e tenho-o tocado uma ou outra vez, ficando sempre no ar a promessa de voltar a ele, de novo. Caetano Veloso é citado no encarte do cd por duas vezes. Numa das citações diz: "Gil caminha no escuro, no futuro, perto do ser", e noutra é mais tocante, ao afirmar "Gil crê em Deus. Eu creio nele." Parece ter chegado o tempo de também eu voltar a estar mais próximo de Gil, e de acreditar no que Caetano diz dele. Disco luminoso, feito às escuras, lembrando velhas e novas canções. Ágil Gil, uma vez mais.
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