Tenho o diabo no corpo, graças a Deus! E nem Deus nem o diabo são quem sou. Para saberem ao certo o que vai em mim, tenho de vos falar de muitos dias preenchidos e outros tantos por preencher, de muitos encontros, de muitas fugas, de muitas manhãs que nunca tiveram fim. Do sangue e das crostas que produz a vida, de cacos onde roçar as veias de vidro, de precipícios por onde andei, no limite da insensatez. E por isso peço a Deus e ao diabo e a quem me ouve, que entendam a minha precária lucidez.
1 comentário:
Muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito Bom. Abraço
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