quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A Corte do Norte

Escrevi neste blog, há já alguns anos, um pequeno post sobre A Corte do Norte. Referia-me ao filme mostrando a minha vontade em vê-lo, coisa que apenas se concretizou faz três dias hoje. Confesso agora o mesmo que tenho dito aos meus amigos: nunca um filme português me marcou tanto, e me pareceu tão digno de menção. O que nele há de Visconti, a beleza dos diálogos, o secular enredo envolto em mistério, a beleza de Ana Moreira (haverá rosto mais belo no cinema atual?), faz-me não ter dúvidas em afirmar que A Corte do Norte é uma verdadeira obra-prima do cinema nacional. Sei que voltarei a ver o filme dentro em breve, uma vez que ainda tenho um ou outro pormenor por limar. E sei, sobretudo, que vai valer a pena a repetição.


(na imagem, ao centro, Ana Moreira no papel de Emília de Sousa, uma prostituta analfabeta, e Almeida Garrett, ao seu lado, protagonizado por Vergílio Castelo)

* gostava bastante de ler a opinião do meu amigo Artur Carvalho sobre este filme de João Botelho. Está lançado o desafio, Artur?

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