Depois do longo silêncio, o inesperado som de The Next Day! O que podemos exigir a um homem que se confunde com a história da música rock, e que a soube representar da melhor maneira possível ao longo de várias décadas? Depois de tantos e bons discos, o que terá Bowie ainda para nos dizer, agora que se aproxima da barreira etária dos 70? Mais uma viragem camaleónica? Um ajuste de contas com o passado, resumindo-o em mais um disco? Bowie parece-se com Bowie (passe a quase impossibilidade da expressão) neste The Next Day? Eu tenho uma primeira resposta para todas estas questões, mas não me atrevo a dá-la. Também eu aprendi com o tempo, que em fase de maravilhamento, o melhor que há a fazer é sorrir, e dar graças por qualquer coisa que não sabemos bem o que é.
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