Mala é o novo disco de Devendra Banhart. Há já quatro anos que não se fazia escutar, e até por isso o seu regresso é muito saudado por mim. Talvez seja o seu trabalho menos exuberante, pelo menos é o que me parece numa primeira escuta, e sobretudo se não tivermos em conta os seus primeiros LPs. A palavra nostalgia vai bem com todas as 14 canções de Mala. Gosto de Devendra, e esta Mala parece-me bem recheada de coisas boas, para se ir saboreando aos poucos e sem pressas. Não será para todos os gostos, mas isso não é problema que me aflija.
Por fim, uma dupla referência que descobri na net: Mala é uma afetuosa expressão sérvia (ou até de outros países da europa de leste) que quer dizer "coisa boa" ou equivalente, quando usada entre pessoas enamoradas, por exemplo. É que Devendra Banhart está noivo de uma sérvia, e talvez assim já se perceba melhor este título... E, finalmente, a pintura que serve de capa do disco é da autoria do próprio artista. Eu gosto de tudo, para não variar.
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