Aos poucos, os filmes de Godard que ainda não tinham edição portuguesa vão aparecendo em dvd. Mais dois surgiram há poucas semanas, para meu grande contentamento. Apesar de já o ter em casa, a verdade é que ainda não tive disponibilidade de ver Tudo Vai Bem, com Yves Montand, Vittorio Caprioli e a minha adorada Jane Fonda. Algumas das obsessões de Godard do período 1968-1972 estão presentes no filme (os filmes, a revolução, a sociedade), e por isso não é de estranhar que Tout Va Bien seja um filme comprometido.
Gosto de Godard. Sempre gostei, embora nem sempre os seus filmes me agradem. No entanto, a sua mestria (datada no tempo, dizem alguns) deixa-me quase sempre incomodadamente satisfeito. Um pouco menos quando se trata de filmes onde a ideologia política se sobrepõe à estética da nouvelle vague, como será agora o caso. Mesmo assim, viva Godard!
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