Regresso

Hoje é dia de regresso a Portugal. Não votei, nem votaria se tivesse estado no meu país.  Nem sei, sequer, o resultado das eleições. Espero que tenham perdido todos.

of Montreal

(faça um clique na imagem)

Estes tipos enchem-me completamente as medidas, e ando, aos poucos, a encher as medidas da minha wall of sound* com os discos deles. Já lá moram meia dúzia, mas ainda há espaço para muito mais.

* wall of sound = nome que dou ao espaço onde guardo a minha música.

Cantar de galo!

Este post foi feito há já alguns dias, antes de me ausentar do país, pelo que a imagem não é minha. Espero, no entanto, fotografar este mesmo galo, mas a cores e ao vivo, nos dias que vou estar em Bordéus. Prometo fazer com ela (a fotografia) uma homenagem aos girondinos, um dia destes, quando voltar.

Bordeaux, século XXI

A imagem é de 1910. Hoje, mais daqui a pouco, vou viajar, mas não no tempo. Bordéus estará bem diferente, certamente.

As aparências não enganam

É o Devendra Banhart, mas parece o Caetano Veloso. Estamos, então, perante um caso de similitudes totais. Quem conhece bem ambos os artistas saberá que da imagem deste post se pode inferir muito mais do que, na verdade, a imagem mostra.

O Bairro, ao ar livre

A Luchapa- Associação Artística e Cultural proporcionou a oportunidade de incluir "O Bairro" na sua agenda cultural de setembro. Assim sendo, dia 25 (4ª-feira), às 21:30, será projectado o filme, ao ar livre, no "Chá da Barra Villa" (Palácio do Egipto, Oeiras). A entrada é livre e quantos mais aparecerem melhor, haverá espaço para todos! O filme O Bairro foi um projeto meu e de alguns alunos da ESQM, já destacado neste blog.

Oh no, not again!

Mais uma vez!!! As revistas Uncut e Mojo de novembro (ambas estarão postas à venda em Portugal no mês de outubro) voltam a destacar, pela enésima vez, os Pink Floyd e Paul Mccartney. A pergunta é óbvia: num mundo repleto de artistas e bandas a fazer música diariamente, será difícil fugir aos nomes de sempre, e sobre quem já tanta e tanta coisa foi dita e repetida? Eu sei a resposta, mas a Uncut e a Mojo parece que não.

Benjamin Biolay

O charme francês não é de agora. 

Já não falta muito...

Adoro cidades com pontes cheias de charme.

A Samsung e eu

E pronto, já começo a personalizar o novo brinquedo de trabalho. Tudo oferecido pela Samsung para um projeto verdadeiramente inovador. 

Poema

Junta-se a este branco deserto
a imagem desenhada
de uma pedra
e de um menino

Assim se projeta
uma inquietante natureza
naturalmente
sem destino

Verbo sair

Ainda não saiu e já não sai de mim.

This Charming Charlie (III)

Carta de despedida

Eu disse-vos que ando a reler Maigret, e tenho estendido a leitura a outros Simenon. Esta é uma carta assustadora, escrita para uma mãe que nunca a leu. Mesmo assim, a dura nostalgia que nela se contempla é tão dorida, tão crua e sofrida (de uma maneira pouco vista em livros semelhantes), que passa para uma outra dor, aquela que reside num leitor sensível (aliás, que leitor verdadeiro poderá não o ser?) que tanto tempo da sua vida dedicou e dedica ainda a este autor. Que terrível grande texto, este!

This Charming Charlie (II)

Maigret

 

 

(ando a reler algumas obras do grande inspetor

e apercebo-me que as memórias têm cor)

 

This Charming Charlie (I)

Dois prazeres antigos, que aqui se juntam. O projeto chama-se This Charming Charlie, e o nome não poderia ter sido melhor escolhido. Feito por Lauren LoPrete, este tumblr é verdadeiramente extraordinário. Une, como se perceberá pela imagem exposta, o universo Peanuts, de Charles Schulz, a pedaços de letras de canções dos míticos The Smiths. Lindo, lindo, lindo!

Festa Altamont!

É hoje o dia! Mais uma festa Altamont para todos os altamontianos, e amigos. Será a minha primeira participação, e logo com a responsabilidade de dar música ao jantar. Espero não vir a ser culpado por indigestões, ou coisas afins. Vamos lá, então, celebrar a Música e o bom convívio! Até que o corpo doa.

Um iPhone 5c branco, se faz favor!

Depois da Keynote da Apple de segunda feira, restam algumas (poucas e infundadas) esperanças de que o iPhone 5c surja em Portugal a preços interessantes para bolsas menos abastadas. Não desdenharia o branco, por exemplo. Sempre ia melhor com a cor do (pouco) cabelo.

Apartamentos por ocupar

Tudo indica ser esta a capa do meu mais aguardado disco da rentrée. Uma outra imagem andou a correr os ares da net (imagem por baixo destas linhas), mas deverá ter sido preterida, infelizmente. Refiro-me a Abandoned Apartments, de Jeremy Jay, que deverá sair neste mês de setembro. Estou tremendamente ansioso. Espero ainda que o disco tenha edição em cd, ao contrário do último Dream Diary. O alinhamento já é conhecido, e as canções centram-se em temas próximos do amor, arrependimento, saudade, e outras coisas igualmente boas. Consta que Jeremy Jay andou a gravar o disco entre Paris, Londres e Olympia, num "hermit-like state" durante mais de ano e meio. Que venha, e que chegue bem.

Desejo e realidade

Para um escritório que não tenho, um sofá que nunca terei.

Lembrando Canções XV

Look Good in Blue, Blondie

(e em todas as cores, aliás)

Creative Classrooms Lab

Racismo puramente tecnológico: prefiro em branco. Vamos ver se sim, ou se me contrariam...

(lá para segunda ou terça saberei. que venha, e que o projeto avance!)

The Amazing Adventures of Simon Simon

(Vivo com este disco há uma semana e sou já amigo íntimo de Simon Simon, seja lá ele quem for.)

Poema

folheio metodicamente
as promessas de uma vida

recordo o tempo e colho
o fruto do presente

uma amora silvestre
despeja o sangue
na minha boca

faço um intervalo
para melhor saber o sabor
que tens por dentro

és tão selvagem como eu
sem que me lembrasse já desse teu estado

um fruto doce e outro fel (o meu)
e podemos cumprir o combinado

Poema

Como se faz para morrer
se as instruções falecem
também elas
aos poucos e
são poucos os caminhos
quando inicia
o entardecer

Como se faz para morrer
se perdemos a memória
da fome
que havia no corpo
e já não há senão
vontade de
prescrever

A rentrée faz-se devagar...

retornar: cíclica aventura de resistência ao destino.

(olá, é bom voltar sem tempo determinado)