terça-feira, 17 de setembro de 2013

Carta de despedida


Eu disse-vos que ando a reler Maigret, e tenho estendido a leitura a outros Simenon. Esta é uma carta assustadora, escrita para uma mãe que nunca a leu. Mesmo assim, a dura nostalgia que nela se contempla é tão dorida, tão crua e sofrida (de uma maneira pouco vista em livros semelhantes), que passa para uma outra dor, aquela que reside num leitor sensível (aliás, que leitor verdadeiro poderá não o ser?) que tanto tempo da sua vida dedicou e dedica ainda a este autor. Que terrível grande texto, este!

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