Há dias, deslocando-me num passeio por onde passo vezes sem conta, o chão que o meu pé esquerdo pisava no momento da passada, cedeu um pouco. O abatimento em causa foi o suficiente para me colocar em perigo, embora nada tenha acontecido, para além de um pequeno susto. Agora, recordando o episódio, e meditando metaforicamente sobre o acontecido, é óbvia a proximidade que apresenta em relação às circunstâncias do nosso presente coletivo. Há um chão que nos falta, e um outro chão que ainda nos ampara. Mais um sinal dos tempos, entre tantos outros que nos passam despercebidos na passada galopante dos dias...
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