quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Poema para Adélia Prado

O livro aberto num poema
de Adélia Prado
ensina-me a guardar
o sotaque bom
do seu perfume

Quem sabe se tudo isto
um dia inflama
tornando-se voz
do meu próprio lume

1 comentário:

fado alexandrino. disse...

LOL(ada).
Também eu queria, e até estava dispostos a comer "Os Lusíadas" ao pequeno almoço e depois durante o dia uns Abelaira, mais o Henry Miller, talvez quatro Kafkas e Sei Lá o que viesse à mão.
E no dia seguinte produzir "A Obra".