Permite-lhes a desordem inicial do espanto. Dá-lhes tempo para que se entendam, para que se moldem aos desígnios do que anseiam. A escrita que fazemos delas não é o bastante. Serão sempre uma outra coisa, um outro poema em desordem inicial aos olhos do leitor em espanto. Ele construirá a poesia que há em si mesmo. O poema será sempre uma outra coisa, um outro olhar. Não te preocupes com as palavras. Dá-lhes essa preocupação e o mundo será melhor.
1 comentário:
O mal do mundo está na constante procura da palavra: perfeita, politicamente correcta, temporal...
Deixassem que o mundo girasse apenas para que a palavra chegasse brisa, vento ou simplesmente intemporal.
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