Para quem idolatra Caetano Veloso, como eu idolatro, ver a capa do seu mais recente disco (tão recente que só sai para o público no próximo dia 14) é um acontecimento que tem de ser bem degustado. Já olhei para a capa de Zii e Zie com muita atenção e fiquei muito agradado. Em primeiro lugar pela melancolia dormente, soturna, quase sem alma que a imagem evoca. Depois porque aquele que foi o título inicial do cd (transambas) não foi desperdiçado, surgindo agora como subtítulo. Também porque na contracapa podemos ler transrock, o que me faz pensar que teremos um digno sucessor do brilhante Cê. E mais razões ainda: porque é raro vermos imagens de Copacabana como esta, tão estranhamente inquietante, o avesso do fulgor das imagens iluminadas, cheias de sol e cor que a ela associamos tão facilmente. A capa parece-me esteticamente muito bem conseguida. E aqueles que, como eu, conhecem ao pormenor todas as capas da extensa discografia do genial baiano, sabem bem que algumas há em que a adjectivação que escolhi para esta, não cabe em muitas das outras que foram surgindo ao longo de mais de quatro décadas. A sequência das músicas é a que se segue:
1. Perdeu
2. Sem Cais
3. Por Quem?
4. Lobão Tem Razão
5. A Cor Amarela
6. Base de Guantánamo
7. Falso Leblon
8. Incompatibilidade de Gênios
9. Tarado Ni Você
10. Menina da Ria
11. Ingenuidade
12. Lapa
13. Diferentemente
Para já, a capa! Dentro de dias, a obra completa.
* cliquem aqui e entrarão num novo link onde poderão ver a capa de Zii e Zie com mais pormenor.
** a ordem das canções não é a que consta na imagem, mas a que deixo escrita neste post.
** a ordem das canções não é a que consta na imagem, mas a que deixo escrita neste post.