domingo, 19 de abril de 2009

Poema

Os rapazes passam pela vida
na sombra do que serão
está na natureza dos futuros homens
serem assim
vultos que se agitam
sem vento que os obrigue
a tirar os pés do chão

Estátuas que se cristalizam
em perpétua construção


(para o meu filho Lourenço)

1 comentário:

Jorge A. Roque disse...

"vultos que se agitam
sem vento que os obrigue
a tirar os pés do chão"

Isto é muito bonito, amigo!

Abraço