a minha vida com a dos outros
nesta maré de gente
que ondeia em todos os sentidos
Não vejo sequer beleza nisto
de sermos pouco
do que somos
quase sem estarmos
conscientes disso
Se houver alguém
que leia isto
compreenda que os versos
belos são só versos
que escondem o que de mais feio existe
em cada um
Talvez por isso
e como castigo de existirmos
exista a morte
Essa imensa vala comum