O palerma do Galliano vesti-lo-ia assim?
quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
L'Ile Noir (em boas mãos)
segunda-feira, 28 de março de 2011
Midnight in Paris
O mais recente filme de Woody Allen vai estrear no dia 11 de Maio, no Festival de Cinema de Cannes deste ano. Não sendo apreciador absoluto dos filmes de Allen, a verdade é que este cartaz de apresentação deixa-me água na boca. A evocação de Vincent van Gogh nos céus de Paris resulta magnificamente! O filme conta com a atriz Marion Cotillard, o que não é coisa despicienda. Acho que irei espreitar.
domingo, 27 de março de 2011
Fábula de Veneza (III)
Quando em 2009 estive em Veneza (e também em Florença) não pude deixar de comprar mais uma edição da célebre aventura de Corto Maltese. Desta vez em italiano, obviamente. A editora Rizzoli Lizard publicou toda a obra do famoso marinheiro, e fê-lo de forma irrepreensível. São edições cuidadas e muito bonitas, em formato mais pequeno (17 x 24 cm) do que o usualmente usado em livros de BD. Tenho a primeira edição (setembro de 2009), uma vez que a comprei no dia 3 de outubro, como espécie de prenda de anos que a mim próprio ofereci no dia seguinte ao meu aniversário, passado nessa elegante e misteriosa cidade. A Favola de Venezia ocupa, por tudo isto, um lugar especial no meu coração de leitor...
“Sei sempre lo stesso presuntuoso.
Ma… attento, Corto. Non abusare della tua buona stella…
Questo smeraldo che cerchiamo non ci porterà sfortuna?”
sábado, 26 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
Fábula de Veneza (II)
Outra edição de Fábula de Veneza, esta bem mais recente que a referida no post de há dois dias atrás (comprada a 22 de novembro de 2004), editada pelo jornal Público. Esta edição faz parte da coleção de obras que o jornal diário dedicou ao marinheiro de Pratt, composta por 16 volumes (e mais um pequeno estudo, digamos assim, englobando uma aproximação a todas as aventuras publicadas, entrevista a Hugo Pratt e considerações sobre as personagens da série, tudo pela mão do meu recente amigo Carlos Pessoa). A Fábula de Veneza é o 10º volume da coleção.
quinta-feira, 24 de março de 2011
A poesia em resumo (2010)
quarta-feira, 23 de março de 2011
Fábula de Veneza (I)
Reparei há dias que ainda não tinha feito um post com a capa do meu livro preferido de Corto Maltese! Obcecado pelo velho marinheiro maltês desde a minha adolescência, e obcecado também pela mágica cidade italiana, há muito (desde sempre...) que se impunha este post e esta imagem neste blog. Assim, em jeito de juros acrescidos, outras capas aparecerão desta mesma obra, muito em breve. Mostro hoje a capa das Edições 70, já com muitos anos de idade, como aliás se pode ver na foto. Comprei-a em Queluz, a 31 de janeiro de 1987, numa livraria perto de minha casa, com dinheiro de mesadas que ia juntando. Belo livro, belas memórias.
terça-feira, 22 de março de 2011
Poema
Podemos viver
encostados às sombras
das luzes que se apagam
até que a noite aconteça
Ah, viver na certeza de ainda sermos gente
num imenso pôr do sol sem pressa!segunda-feira, 21 de março de 2011
domingo, 20 de março de 2011
Restos
Só muito tempo depois foste encontrada, numa quase cama de ervas e restos banais da natureza. Diziam que ainda sustinhas um sorriso que te cobria o rosto, e que te encontravas nua, tal o calor desse agosto. Outros diziam que foi o amor que te deixou assim, lívida, serena, e sem o mínimo indício de desgosto.
sábado, 19 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
Josh T. Pearson (um cavalheiro)
quarta-feira, 16 de março de 2011
Matiné solitária
O Senhor Stein saiu de casa para ir à matiné. Tinha lido críticas muito boas e outras muito más sobre um filme que estreara há poucos dias. Era disso que gostava, de pôr-se à prova em enredos criados por outros (realizadores, críticos, opinião pública...) para se sentir melhor consigo mesmo. No caminho para o cinema pensou na sua vida e na sua vida com os outros, ao ponto de ponderar bem a forma como, na bilheteira, pediu o seu bilhete:
- Um bilhete solitário para Film Socialisme, por favor. Para a sessão das 17.50 .
terça-feira, 15 de março de 2011
Poema
Ganha raízes
este corpo abandonado
e por onde passa
leva consigo
pequenos nadas
pequenos mundos
sem vontades
nem ideias partilhadas
segunda-feira, 14 de março de 2011
Poema
Seremos sempre
matéria modelar
de uma qualquer
mão baça
que o acaso quis
juntar
aos caminhos
e limites do lugar
que só existe
entre o não ser
e o não estar
domingo, 13 de março de 2011
Os dias de mãos dadas
Estava guardada no fundo da gaveta do tempo. Era mais luminosa a imagem desse dia, e foi escurecendo aos poucos, como vela de uma qualquer vida que se apaga. Já nem me recordo bem desses dias de mãos dadas, dos gestos amanhecidos, dos sorrisos, dos corações que eram fortes e batiam em conjunto. O tempo mata o que vai ficando por cumprir, e não há melhor lição: o tempo mata a vida que teima em lhe resistir.
sábado, 12 de março de 2011
Talvez
sexta-feira, 11 de março de 2011
Mês de Godard (III)
quinta-feira, 10 de março de 2011
Mês de Godard (II)
quarta-feira, 9 de março de 2011
The Jehovahcoat Demos
O site de Julian Cope pôs ontem à venda o cd The Jehovahcoat Demos. Assim que ficou disponível, comprei-o imediatamente. Julgo ter sido o primeiro a fazê-lo, facto que não tem interesse nenhum para a escrita deste post, mas que atesta a ânsia completista que me é tão típica no que toca a Julian Cope. Este disco reúne trabalhos do tempo em que o artista foi excluído (outubro de 1992) da sua então editora, a Island Records. Segundo consta da informação do site, em Jehovahcoat Demos podemos encontrar 15 canções inéditas até ao momento, bem como 5 poemas do próprio Julian H. Cope. Compra feita, resta o tormento da espera até o ter nas minhas mãos.
terça-feira, 8 de março de 2011
Mês de Godard (I)
Março é mês de Godard! Um ciclo de filmes na Cinemateca (com algumas raridades na programação), a apresentação do seu Film Socialisme, na Culturgest e na Fundação de Serralves, e ainda a edição dos dvds Viver a Sua Vida e JLG por JLG. Vai valer a pena, como se pode perceber. Je vous salue, Jean-Luc!
segunda-feira, 7 de março de 2011
domingo, 6 de março de 2011
Uns e Peter Gast, "O hóspede do profeta sem morada"
Caetano Veloso já disse várias vezes que Uns é o disco que mais gosta, dos muitos que gravou na sua longa carreira. Tenho-o em vinil, comprado no momento em que foi editado em Portugal, e tenho-o também em cd, um em versão normal (digamos assim), e outro em versão remasterizada. Uns não é o disco de Caetano de que mais gosto. Nunca o foi, embora o tenha em tremendíssima conta. Trago-o hoje para aqui por causa de algumas canções que dele fazem parte, mas sobretudo pela capa que ilustra este post. Esta capa é diferente da que vem nos cds, como difere também da capa escolhida para as múltiplas edições em vinil que saíram em várias partes do mundo. Não direi que é exclusiva da edição portuguesa, porque julgo que a mesma capa apareceu na edição argentina do disco, embora não arrisque a pele na defesa desta ideia. Gosto imensamente desta capa, e lembro-me, quando jovem, de ter transformado uma t-shirt velha e de cor semelhante (morangueiro, diziam-me na altura) à que o baiano usa, numa peça de roupa idêntica à que a foto mostra, mais visível na contra-capa do disco. As coisas que fiz para estar mais próximo do meu ídolo nunca me envergonharam.
Dito o que se leu nas linhas acima, falo-vos agora de Uns, enquanto depositório de belíssimas canções. Deixo até de parte as mais óbvias, como Eclipse Oculto ou Você é Linda, por exemplo, embora me vá referir a elas, de passagem, noutro momento deste texto. Quero hoje dizer-vos da urgência que tenho, por vezes, em ouvir Peter Gast. Peter Gast não é uma canção fácil, das que imediatamente entram nos tops ou nos ouvidos menos exigentes. Peter Gast é uma canção de outro tipo, uma canção que vai passeando por vários tons, avançando e recuando como se dançasse à nossa frente, insinuante, e que se verbaliza em lindíssimos versos, centrando-se na ideia logo expressa no primeiro: "Sou um homem comum". A canção dita, na subjetividade da minha opinião, um ponto contrastante com alguma exuberância que certas canções de Uns mostram no alinhamento do disco. Peter Gast e Musical (4ª e 2ª canções do lado A, respetivamente) são importantes, essenciais até, para que Uns não se perca na doçura melodiosa de Você é Linda ou de Coisa Mais Linda, ou ainda para que não se perca nos ritmos mais dançantes de Eclipse Oculto, Quero Ir a Cuba ou É Hoje. Por tudo isto, porque considero Uns o disco mais deliciosamente desequilibrado da discografia do genial baiano, Peter Gast é de audição obrigatória. Para mim sempre foi, e sempre será um hino, uma canção (quase) sem par na obra de Caetano Veloso.
sábado, 5 de março de 2011
Eles estão de volta!!!
Ainda haverá espaço para a inocência, para a pureza, para a suprema bondade destes amigos nos dias que correm? Haverá quem queira ainda vê-los nas grandes telas, depois de tantas engenharias no cinema de animação, de tantas obras em 3-D? Eu julgo que sim. A Disney também, e assim, no próximo verão, Winnie the Pooh estará de regresso. Será que posso já reservar um bilhete para mim?
sexta-feira, 4 de março de 2011
Sentinela
Em 1980 o disco Sentinela, de Milton Nascimento, começou a fazer parte da minha vida. Entrou, acomodou-se, e ficou até hoje em mim, como se de uma cicatriz sonora se tratasse. Lembro-me de o ter ouvido, nesse já distante tempo, tantas e tantas vezes, que o sabia de cor. Talvez ainda hoje isso aconteça. A começar pela capa (o tamanho xl dos álbuns de 33 rotações marcaram muito a minha adolescência) Sentinela tomou conta da minha cabeça durante largos meses, quase que exclusivamente. Só havia, nos meus ouvidos, espaço para "ê nós que viemos / de outras terras, de outro mar", ou para "amigo é coisa pra se guardar / no lado esquerdo do peito", ou ainda "eu vou cantando / com uma aliança no dedo / eu aqui só tenho medo / do mestre Zé Mariano". Sentinela soube envelhecer. Ouvi-o há dias e permanece intacto nas suas virtudes. Permanece parado no tempo, mas vivo nos dias de hoje, tão distantes já dos da primeira audição. Sou fiel a Milton desde sempre, e a Sentinela ainda um pouco mais. Ao ouvi-lo lembro-me dos tempos de liceu, dos tempos em que a mpb era vivida e sonhada diariamente, como se pouco mais houvesse no meu mundo. E enquanto a memória não se apagar, aqui estarei eu, sentinela desse tempo.
quinta-feira, 3 de março de 2011
La Casa di Corto
Mais uma razão para ir de novo a Veneza: La Casa di Corto foi inaugurada há poucos dias, na Rio Terà dei Biri. Abriu portas no passado dia 20 de fevereiro e será, seguramente, um ponto de visita obrigatório a quem, como eu, é fã absoluto do famoso marinheiro de Pratt, e mais ainda da sua Favola di Venezia (1976, a primeira edição). Ao que parece, este novo espaço dedicado a Corto teve, de algum modo, a casa de Sherlock Holmes, em Londres, como modelo. O site do lugar pode ser visitado aqui, embora esteja ainda com poucas funcionalidades e informações. O melhor mesmo é ir lá investigar...
quarta-feira, 2 de março de 2011
Perdi-me
Sempre soubeste como provocar o corpo dos pobres de espírito, como eu. Também sempre te foi fácil perturbares a alma dos que passavam por ti, sem nunca te terem. Se eras inocente, nunca soube. Se eras outra coisa que não isso, nunca soube. Nunca soube tocar-te, nem mesmo soube o tempo certo de entrar, errante, na tua vida. Perdi o jeito até hoje, se alguma vez o tive. Perdi tudo. Perdi-me, quase até desaparecer. Quase até desapareceres. E já nem a memória é mais do que pequenos soluços sem vontades, nem prazeres.
terça-feira, 1 de março de 2011
The Modern Antiquarian
A mais recente edição da primeira de duas grandes obras de Julian Cope dedicadas à sua megalithic obsession (a outra é The Megalithic European: the 21st Century Traveller in Prehistoric Europe) sairá a 14 de abril, embora não por cá. É desta que não me escapa, uma vez que nem em Inglaterra consegui encontrá-lo. Que venha abril, que venha The Modern Antiquarian!
* mais novidades (desta vez sonoras) de Julian Cope, brevemente neste blog
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