Estou descrente, e 2013 está a chegar. Lembro os versos de Cazuza, e sorrio da ironia que neles encontro, temendo-os pela verdade que neles se encerra. Que mais se pode fazer senão acreditar no impossível? Que seja um ano feliz, mesmo assim! E que a felicidade nos pareça um bem maior do que alguma vez imaginámos, uma coisa rotineira como saúde, água e pão à mesa.
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára.
*os versos de Cazuza pertencem à canção O Tempo Não Pára