Pinta, muita pinta! C'est le charme français.
sábado, 30 de novembro de 2013
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Diálogos
(fotograma de Vivre Sa Vie, de Jean-Luc Godard, filme de 1962)
Não pode ser por acaso. Estas imagens são dialogantes, mesmo estando separadas por mais de 50 anos.
(capa de disco, de 2013)
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Poema
Conheço um sítio
ao fim do dia
onde se pode morrer
sossegadamente
e onde se pode sentir
um a um
os últimos raios de sol
ao encontro do coração
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Ele próprio, o outro
Faz 100 e 25 dias que A Confissão de Lucio (opto, por razões óbvias, pela grafia original) foi publicada pela primeira vez. Custava 60 centavos. Comprei hoje, distribuída pelo jornal Público, a edição fac-similada dessa primeira publicação. Custou-me 5.95 euros. A minha antiga edição da Ática vai ter companhia, uma espécie de irmão mais velho. Ou "Ele próprio, o outro", se assim quisermos dizer.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Garçon D'Honneur
Nem acredito no que encontrei! Já vem a caminho, e é muita a pressa em tê-lo nas minhas mãos. Pelo disco que é, e ainda pela edição (a primeira) já algo difícil de encontrar. Uma obra prima totalmente desconhecida pelo público português. Que sejas rápido a chegar, Alex!
domingo, 24 de novembro de 2013
Mojo, once again.
A Mojo de janeiro de 2014 (que sai em dezembro, como se sabe) promete. O Top 50 do ano ainda em curso, um cd a combinar, um exclusivo com os Arcade Fire e outras tantas coisas, certamente. Fico à espera. Mais uma semana, ou talvez um pouco mais, e não escapará.
sábado, 23 de novembro de 2013
Devaneio sem consequências
A propósito de cortar o cabelo, lembrei-me de ir ao Chez Max - Coiffeur Pour Hommes. Como não atendem para marcação, resta-me fazer o que pode ser feito. E esperar, sonhando, por Marilou.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Poema
São pequenos logros
míseros erros
que fazemos
ínfimas falhas
quase sem tamanho
Ou então
o contrário do que somos
sem sermos hábeis
na dimensão dos
enganos
míseros erros
que fazemos
ínfimas falhas
quase sem tamanho
Ou então
o contrário do que somos
sem sermos hábeis
na dimensão dos
enganos
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Herbie, my man!
Dos vivos, Herbie Hancock é o maior! A revista Jazzman deste mês dedica-lhe um especial relativo aos seus discos gravados pela Columbia, a propósito da recentíssima Box Integral, que vai de 1972 a 1988. São 31 discos ao todo, em 16 anos de ligação à editora. Tenho, desse período, apenas os que a fotografia documenta. Se o Pai Natal fosse bondoso, não me importaria nada de aceitar a dita box.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Une box delicieuse
O som do cinema que mais gosto. O prazer das canções e das composições da Nouvelle Vague numa Box que é um autêntico luxo. Que prazer supremo, mon Dieu!
terça-feira, 19 de novembro de 2013
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Dr. Jonathan Septimus, agora em carne e osso
(Don DeLillo)
Para quem for, como eu, fanático da série Blake e Mortimer, e principalmente da aventura A Marca Amarela, conhece a personagem Dr. Jonathan Septimus. O que eu não sabia, é que Septimus existe mesmo, agora com um nome diferente: Don DeLillo. Saiu na sexta-feira passada, na capa do jornal Público. As imagens não enganam!
(Dr. Jonathan Septimus)
domingo, 17 de novembro de 2013
Antoine Doinel
Cada um dos 4 filmes (+ uma curta metragem) da vida de Antoine Doinel (alter-ego de François Truffaut) pode ser comprado na Fnac por 5 euros cada. Falo de os Quatrocentos Golpes, Beijos Roubados (neste dvd inclui-se a tal curta intitulada Antoine et Colette), Domicílio Conjugal e O Amor em Fuga. Não se pode perder uma ocasião destas!
sábado, 16 de novembro de 2013
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
A Onda Septimus x 2
Já se conhecem as capas do novo álbum de Blake e Mortimer. Como já vem sendo tradição, as lojas Fnac terão direito a capa exclusiva. Ambas são mostradas neste post. Agora a escolha é sua (e minha).
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Five Spanish Songs
Afinal não sou só eu que me rendo a Sr. Chinarro.
"It was 2013. The English language seemed spent, despicable, not easily singable. It felt over for English; good for business transactions, but that’s about it. The only other language I know is Spanish, and the only Spanish songs I really know are those of Sr. Chinarro, led by Antonio Luque. I’ve been a decades-long fan of how he conducted his affairs, his strange words, his melodies that have always felt so natural (this is important), his bitter songs about painting the light. Something about them, I knew I could do it…"
Quem diz o que se lê aí por cima é Dan Bejar, do projeto Destroyer. Já ouvi uma das cinco canções do EP, e adorei. Espero pelas restantes, con agua en la boca.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Poema
Não me olhes nos olhos
agora que durmo o sono dos dias
ainda por viver
Os olhos escondem quase tudo
o que revelam
quando começa a entardecer
agora que durmo o sono dos dias
ainda por viver
Os olhos escondem quase tudo
o que revelam
quando começa a entardecer
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Abandoned Apartments
Finalmente! Ouvi hoje, pela primeira vez no meu sistema de som, o recente Abandoned Apartments, de Jeremy Jay. É de uma elegância extrema, alta costura sonora, contido, muito coeso, um disco que cabe perfeitamente em quaisquer 37 minutos de outono. Uma pérola para se usar nos ouvidos! E vai ainda crescer mais, tornar-se enorme, adoptar-me. Incondicionalmente.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Suddenly I feel very young...
Começo por dizer o óbvio: a idade atinge-nos com uma violência medida em anos, sem reservas nem enganos. Começo a ter alguns, de facto. No entanto, o que me liga à imagem deste post é outra coisa, bem mais verdadeira do que a verdade dita por Linus : sinto-me, em muitas ocasiões, ainda um puto, e a palavra que utilizo nesta minha caracterização é a primeira marca do que afirmo, pelo que me sinto também, noutros momentos, preso a esse dilema da existência (ou da meia idade, se quiserem). Há, em tudo isto, algo de verdadeiramente poético. E, como dizia Novalis, "quanto mais poético, mais verdadeiro."
domingo, 10 de novembro de 2013
imyra, tayra, ipy, taiguara
O meu amigo Frederico (boss supremo do Altamont) ofereceu-me o cd imyra, tayra, ipy, taiguara há algumas semanas atrás. Trouxe-mo do Brasil, mas na verdade o disco em questão já anda comigo há cerca de 30 anos. Conheço-o bem (embora hoje o conheça bem melhor), e há muito que desejava tê-lo, uma vez que, era eu rapaz ainda, apenas o ouvia gravado numa mais que provável cassete BASF verde, que entretanto se perdeu na memória e no tempo da vida. Tenho ouvido esta obra prima inúmeras vezes, permitindo-me gozar do seu conteúdo musical (mas também histórico e cultural) com alguns requintes supremos. Enquanto ouço imyra, tayra, ipy, taiguara leio atentamente as letras das suas canções, contextualizando-as no tempo que se vivia no Brasil (1976), tendo ainda em conta a história de vida do próprio Taiguara. Vou descobrindo novos sentidos em muitos dos versos cantados, e fico com a sensação de ter em mãos uma obra verdadeiramente histórica, em todos os sentidos possíveis da expressão. Já sabia que era um trabalho importante, mas descubro-o agora como documento de um tempo muito particular. Experimental, tradicional e futurista ao mesmo tempo, imyra, tayra, ipy, taiguara é uma preciosidade que guardo (e já não apenas na memória) com muitíssimo carinho. Thanks, Frederico! É mais uma que te devo!
sábado, 9 de novembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Alex Beaupain x 2
São discos gémeos, um pouco falsos, mas também com um fortíssimo adn comum. Conheço Les Chansons d'Amour há já bastante tempo, mas só hoje ouvi, pela primeira vez, Garçon d'Honneur. O prazer de descobrir o que descobri, foi admirável. Canção a canção, umas conhecidas (embora com roupagem e vozes diferentes) e outras inéditas para mim, ouvi Garçon d'Honneur pensando em Les Chansons d'Amour. Fiz o meu próprio filme, portanto. E fiquei cliente do primeiro disco de Beaupain, da mesma forma que já era da banda sonora que compôs.
É quase criminoso não conhecer Alex Beaupain. Quando o ouvirem pela primeira vez, lembrar-se-ão do que aqui vos digo. E vão ver (ou ouvir, melhor dizendo) que tenho razão.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
O chão que nos falta
Há dias, deslocando-me num passeio por onde passo vezes sem conta, o chão que o meu pé esquerdo pisava no momento da passada, cedeu um pouco. O abatimento em causa foi o suficiente para me colocar em perigo, embora nada tenha acontecido, para além de um pequeno susto. Agora, recordando o episódio, e meditando metaforicamente sobre o acontecido, é óbvia a proximidade que apresenta em relação às circunstâncias do nosso presente coletivo. Há um chão que nos falta, e um outro chão que ainda nos ampara. Mais um sinal dos tempos, entre tantos outros que nos passam despercebidos na passada galopante dos dias...
terça-feira, 5 de novembro de 2013
O indisfarçável charme da Nouvelle Vague
(clique na imagem)
Cada vez mais: este foi (e continua a ser) o cinema que me formou espectador.
Merci bien.
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Jane Fonda
Ontem vi, pela primeira vez, o filme La Curée (Queda no Abismo, na edição portuguesa), de Roger Vadim. E com isso, confirmei uma ideia antiga: poucos terão sido os rostos que igualaram em beleza e encanto, o de Jane Fonda. Sempre maravilhosa, mesmo quando espelha a loucura que se apossa dela, no final do filme. Roger Vadim soube sempre escolher as suas mulheres, e há nestas linhas alguma inveja, mesmo que inocentemente expressa. A beleza metafísica de Jane Fonda merece que se clique na imagem deste post. E que, em seguida, se respire fundo...
domingo, 3 de novembro de 2013
Tesouro auditivo
A minha primeira prenda de natal. Vem a caminho, e é para mim próprio.
(uma box de 3 cds que é um luxo)
sábado, 2 de novembro de 2013
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Nick is coming once again
Só pela capa, até apetece!
(na esperança que seja superior ao anterior Push The Sky Away, que por sinal também tinha uma belíssima capa)
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