sábado, 31 de março de 2012

Serviço Público

É já a partir de hoje que o jornal Público nos brinda com a IV coleção Ípsilon! Mais uma vez, a escolha dos filmes parece-me muitíssimo interessante. Quanto ao preço, nada a dizer. Isto é serviço público, não tenhamos a menor dúvida. Aproveitemos, portanto.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Sete olhares sobre Amesterdão (III)

Cores! Muitas cores no fim de inverno cinzento de Amesterdão. Podia escolher as cores das túlipas, tantas e tão perfeitas a invadir a cidade, mas escolhi as cores das socas holandesas. São bonitas, assim expostas a um qualquer pé comprador.

quinta-feira, 29 de março de 2012

O desarmante erotismo de Bjork (III)

Vamos jogar? Um qualquer jogo entre homem e mulher? As regras ficam para depois, e seja o que Deus quiser...

quarta-feira, 28 de março de 2012

Sete olhares sobre Amesterdão (II)

Amesterdão é também Van Gogh. Depois da semi-desilusão da visita ao museu do célebre pintor holandês, foi já nos arredores do edifício que esta fotografia se tirou. Apesar de ser ainda dia (a fotografia aconteceu por volta das doze horas), deixar-me fotografar tendo Starry Night como cenário pareceu-me uma boa ideia.

terça-feira, 27 de março de 2012

Poema

Uma vez mais
(as mãos em concha)
apanhando as sobras possíveis

Mendigo de vida futura
que empurra a vida
para cantos impossíveis

Poucas vezes a vida rima
com horizontes exequíveis

segunda-feira, 26 de março de 2012

Sete olhares sobre Amesterdão (I)

Amesterdão não é Veneza. Não tem o encanto da cidade italiana, mas tem muitos outros predicados. É uma cidade serena, quase silenciosa. Amesterdão recebeu-nos bem, e isso parece estar-lhe no sangue. As pessoas são simpáticas, e a cidade sorri mesmo quando o tempo está fresco e cinzento. As águas dos canais parecem espelhos, e há pequenos patos vaidosos que aproveitam essa circunstância para se aprumarem.

domingo, 25 de março de 2012

Poema

Há infinitas razões para não escrever
e ter medo é uma delas
medo do poema ser impuro
contrafeito
medo das palavras terem curvas
onde percam os sentidos
medo dos momentos de agonia
verso a verso repetida
medo de conseguir-se um poema
que resulte já sem vida

sábado, 24 de março de 2012

Genialidade = Simplicidade


Recordar Devendra Banhart é uma (quase) obrigação!
tudo é verdadeiramente belo neste clip

quinta-feira, 22 de março de 2012

Um Disco Por Dia!


Este é um post publicitário! Para os mais distraídos, e para que se saiba de uma vez por todas, tenho um novo blog desde 1 de janeiro deste ano. Durará até ao último dia de 2012, e pretende ser uma mostra de 366 discos que marcaram, marcam e marcarão a minha vida. Chama-se Um Disco Por Dia!, e pode ser visto se carregarem aqui, ou então na margem direita deste espaço, bem acima, na imagem que o identifica. A fotografia deste post revela um pouco do que por lá podem encontrar. E não se acanhem: comentem! Afinal, os gostos devem ser discutidos.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Prazeres duplicados

Há pequenos prazeres que se duplicam, e alguns deles até fisicamente. Não custa nada mimar o corpo, os ouvidos, a alma.

terça-feira, 20 de março de 2012

Poema

Mais um poema
sem nada dizer

A minha escrita será sempre
uma voz muda a desaparecer

segunda-feira, 19 de março de 2012

O desarmante erotismo de Bjork (I)


Não sei se do olhar, se do contraste entre a expressão do rosto e o abandono dos braços. O erotismo de Bjork nota-se, e nem sempre se vislumbra. Sei de quem me garanta que não há ponta de sexualidade nesta fotografia. Pode argumentar à vontade. Eu não preciso de raciocínios palavrosos. Por vezes é melhor sentir com a pele.

quinta-feira, 15 de março de 2012

terça-feira, 13 de março de 2012

Adèle + 3 = 6

Apesar de já ter estes 3 livros, não resisti e comprei-os uma vez mais. Andam por aí a preço de saldo há já algum tempo (a 1 €), o que muito me espanta. São vários os livros de BD a esse preço, da extinta Witloof, e o melhor é aproveitar enquanto duram. Gosto de Tardi, e adoro a Adèle Blanc-Sec. Mesmo repetidos, estes 3 livros enchem-me de prazer!

* os únicos volumes d' As Extraordinárias Aventuras de Adèle Blanc-Sec editados pela Witloof são Adèle e o Monstro, Os Demónios da Torre Eiffel e O Sábio Louco.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Me

Oh no, oh no, not me

* verso de Brave New World, de Jeff wayne - The War of The Worlds

domingo, 11 de março de 2012

Lucifer N.Y.C.

Not I é o novo ep (apenas 17:06 minutos) em formato cd-r, da Fuck Off & Di. Lucifer N.Y.C. é o nome da banda que tem como figura principal a completamente desconhecida Lucy Brownhills, cuja voz já conhecia dos discos Raw Power Suite (de Holy McGrail, e com post a propósito neste blog) e Psychedelic Revolution, do meu adorado Julian Cope, também com o devido destaque neste espaço. Lucifer N.Y.C. não faz música, ou pelo menos não a faz da maneira habitual, digamos assim. O que aqui temos é ruído eletrónico, keyboards a soar ruidosamente, mas de forma controlada. Tudo parece servir a voz de Lucifer Brownhills que irrompe com cânticos (se assim podemos dizer) frios, como frios são todos os minutos deste ep. Alguma melodia e algum ritmo também se fazem ouvir. E é só. Parece pouco, e talvez seja, mas tudo se abre a outros universos e interpretações depois de ouvirmos Not I uma e outra vez ainda. Não é para todos os ouvidos nem para todos os momentos, mas nos momentos certos pode fazer pequenos milagres.

* nota final para a capa do ep, lindíssima.

sábado, 10 de março de 2012

Poema

Nem sempre se faz o poema
que o coração anseia

O coração pouco sabe de poesia
e a palavra é dúbia
quando se recreia

O poema finge-se perfeito
e o coração aceita vê-lo
desse jeito

sexta-feira, 9 de março de 2012

Poema

O tempo é a pior doença
e corrói o corpo até doer

O tempo passa por quem fica
até quem fica perecer

quinta-feira, 8 de março de 2012

No papel

Não devo esquecer nunca
o que a memória tende a apagar

Não devo deixar de escrever
o que mais desejo recordar

E assim
lembro-me e escrevo
para existir (fora de mim)
noutro lugar

quarta-feira, 7 de março de 2012

40 anos de The Rise and Fall of Ziggy Stardust and The Spiders From Mars (III)

Tenho na mão duas versões do disco The Rise and Fall of Ziggy Stardust and The Spiders from Mars. À esquerda, quase tapado, o cd da The David Bowie Series, de 1999, e em grande plano a edição comemorativa dos 30 anos, em versão remasterizada e em duplo cd, saída em 2002. Agora comemoram-se os 40 anos, e como se percebe, o tempo não passou por este disco, mesmo tendo passado, e bem. Quatro décadas é já um tempo considerável, convenhamos! Quando se julga ser mais ou menos certo que David Bowie não mais regressará aos discos e aos palcos (embora saibamos o pouco que isso quer dizer nos dias que correm), o melhor é guardar bem as pequenas preciosidades sonoras que tenho nas mãos. Afinal, assim como acontece com os livros, o prazer da boa música também pode ser tátil!

terça-feira, 6 de março de 2012

40 anos de The Rise and Fall of Ziggy Stardust and The Spiders From Mars (II)

A revista inglesa Uncut, no seu número de abril (sim, eles andam sempre um mês à frente do mês presente) faz referência aos 40 anos do disco que inaugurou, digamos assim, o glam rock. Ziggy é agora um quarentão! Ainda não tenho este número da Uncut, mas não deve tardar muito. Sei que lerei, com agrado, o artigo sobre o que mudou com a chegada de Ziggy Stardust, na esperança de saber um pouco mais sobre um dos trabalhos musicais mais importantes da segunda metade do século XX.

segunda-feira, 5 de março de 2012

40 anos de The Rise and Fall of Ziggy Stardust and The Spiders From Mars (I)

A capa do mais recente número da revista Blitz é dedicada aos 40 anos de Ziggy Stardust. Até aqui, tudo bem. Um disco como este, lançado em 1972, merece todas as honras, sem qualquer dúvida. O que se estranha, e isso é o mínimo que posso dizer, é que a imagem que ilustra o acontecimento pertence à capa do disco Pinups, do mesmo Bowie, embora lançado em 1973! Como se explica esta incongruência? Não sei ao certo, mas todas as hipóteses que pudesse sugerir em nada seriam abonatórias para quem trabalha na linha editorial da nossa velha Blitz. Fiquemos por aqui, então.

domingo, 4 de março de 2012

Brás Cubas e outras obras

Eça escreveu Os Maias, obra máxima do Realismo português, e nas suas múltiplas páginas habitam personagens cheias de vida, embora mortiças interiormente. Em Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, obra cimeira do Realismo brasileiro, habita uma personagem morta, mas com garra e genica suficientes para dar vida a uma morto. Na obra do português, poucas referências ao Brasil de Machado. Já na do brasileiro são várias as referências a Portugal, a alguns autores importantes, às suas cidades mais literárias. Duas obras tão distantes, mas ao mesmo tempo tão unidas pela vasta qualidade das suas páginas. Leio, pela segunda vez, as memórias de Assis, e começa a nascer em mim a vontade de conhecer The Life and Opinions of Tristram Shandy, Gentleman, o famoso romance de Sterne, que vergonhosamente nunca li. Talvez lá mais para a primavera...

sábado, 3 de março de 2012

Frankenweenie

Aqui está o cartaz de Frankenweenie, a nova longa metragem de Tim Burton (stop-motion e 3D, a preto e branco). Teremos de esperar por outubro, ao que parece. Quem conhece a antiga curta metragem sobre a mesma personagem, saberá que vai valer a pena esperar mais alguns meses. Eu quero (muito) ver!

sexta-feira, 2 de março de 2012

Tintin (misturas)


Cena inicial do filme de Spielberg (créditos) com o tema da série de animação dos anos 90. Excelente!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Poema

Arquiteturas modernas:

primeiro a
cab ( ) eça
depois o
tron
co
e por fim
!
as
per/ \nas