sábado, 31 de dezembro de 2011

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Poema

Os teus olhos já não veem
o que o presente apagou
o que houve já não há
e do que havia só restou
o vazio em que se está

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Poema

Deixei de pensar
no voo dos pássaros
e olho para o céu
cheio de dúvidas terrenas

Haverá no ar espaço
para as questões mais pequenas?

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Top of The Pops (os 10 mais ouvidos, mas que não saíram em 2011)

O I Blog Your Pardon avança com um segundo Top neste final de dezembro. Todos estes discos foram presença constante nos meus ouvidos, vezes sem conta, embora nenhum tenha surgido em 2011. Uns mais recentes, outros mais distantes no tempo, mas sempre eternos em mim.

Elvis Costello + The Brodsky Quartet - The Juliet Letters
Belle and Sebastian - "Tigermilk"
Iggy Pop - The Idiot
Dave Brubeck - Dave Brubeck Plays Music From West Side Story and...
Bjork - Vespertine
Michael Nyman - Drowning by Numbers
Kraftwerk - Autobahn
Nick Cave - The Boatman's Call
The Flaming Lips - Yoshimi Battles The Pink Robots
Julian Cope - Autogeddon

Estes discos fizeram parte do meu ano. Fazem, há muito, parte de mim. Já são muito meus há muito tempo. E continuarão, seguramente!


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

domingo, 25 de dezembro de 2011

sábado, 24 de dezembro de 2011

Sinal dos tempos

Este ano o Natal tem pouca luz. É quase um esboço, uma pálida imagem de festa. Mas, mesmo assim, o desejo permanece, e anuncia-se: Feliz Natal a todos.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Dieta literária

O Senhor Stein sempre gostou de ler poesia. Lê, muitas vezes, para se sentir melhor, mais humano. Tudo começou há muito tempo atrás, quando deu consigo a pagar meia dúzia de escudos por uma antologia de Fernando Pessoa. Houve, desde essa data, um verso que o marcou mais do que qualquer outro. É de Campos, e diz assim: "Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates." E assim, por causa desse único verso, o Senhor Stein ainda hoje recusa qualquer dieta baixa em calorias poéticas.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Poema

Mais um passo sem saber
por onde andar

Andar apenas sem querer
conhecer qualquer lugar

Que outro retrato tão fiel
a vida nos pode dar?

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Top of The Pops (os 10 + de 2011)

O ano corre apressadamente, e já vai sendo tempo do Top habitual. Os 10 melhores discos do ano, na minha modesta e tendenciosa opinião, são os que se seguem. A ordem é, como sempre, alfabética, com brevíssimos sublinhados, como nas linhas seguintes se verá.

1) Bjork - Biophilia (grande regresso, e uma Bjork mais contida do que nunca)
2) Blondie - Panic of Girls (nunca consegui viver sem eles)
3) Caetano Veloso - Zii e Zie Mtv ao Vivo (nunca consegui viver sem ele)
4) David Sylvian - Died in the Wool (a voz, a voz e os impossíveis ambientes)
5) Eleanor Friedberger - Last Summer (pop que não entra em facilitismos)
6) Gal Costa - Recanto (Gal e Caetano, num disco com a voz dela e a cara atual dele)
7) James Blake - James Blake (se fosse forçado a escolher apenas um... seria este)
8) Jeremy Jay - Dream Diary (pop com sabor retrô-chique)
9) Marcelo Camelo - Toque Dela (um disco feito sob o efeito da paixão)


* as capas dos discos tornam-se visíveis se clicarem nos respetivos títulos

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Cê tá diferente, Gal!


Tinha tantas saudades tuas, Gal! Há tanto tempo que não te ouvia com roupagem a condizer com a tua história, com a tua grandeza! Este disco é uma partilha, uma benção, um pouco teu e um pouco dele, meus bons amigos sonoros do tempo da minha eternidade. Estás mais moderna que nunca, Gal! Tropicalista e eletrónica ao mesmo tempo, num disco intemporal. Foi Caetano quem o fez. É Caetano + a tua voz. E ainda a tua voz e a minha comoção, ao ouvir-te!
Se este post não for uma declaração de amor, não sei o que possa ser.

* Brincando com a frase do encarte de Araçá Azul (disco de Caetano Veloso), eu digo que o título deste post é "para entendidos".

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

50 Words for Snow

Kate Bush nunca chega de rompante. Vai chegando aos poucos, insinuosamente. Vai ocupando o seu espaço até se instalar. Chega no inverno, que é o tempo em que a sua música melhor se projeta, e fica pela primavera dentro, misturando-se com os cheiros dos dias já maiores, com os pólenes, com os encantos dos dias que julgávamos perdidos para sempre. Mas esses dias ainda estão longe, e há todo este inverno para nos aquecermos com 50 Words for Snow.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Miles

Não vemos o instrumento, mas conseguimos, facilmente, ouvir o seu som.

* magnífica fotografia de Irving Penn (mão de Miles Davis)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Elvis Nyman


Ah, tenho aprendido tanto convosco, que me parecem uma só pessoa, uma só voz, um só disco! Há gémeos perfeitos que não são nem tão gémeos, nem tão perfeitos! Um recolhe as sobras do outro, o outro oferece o que o primeiro tanto deseja aceitar. As aparências, como se percebe, nem sempre enganam.


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Poema

Tenho reparado nas marés
e nas areias levantadas
pelo vento
ao entardecer
tenho visto coisas improváveis
bichos cartas sonhos
nos seus cantos
a morrer
e tenho sentido loucamente
uma espécie de desejo
reprimido que me ofusca
até doer

Sei que as marés não me pertencem
e tenho medo de nelas me perder

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

The Dreaming (pendurado na parede)

De quando em vez regresso a The Dreaming. Apesar de ser um disco bem datado, encerra ainda, em mim, um vivo e perturbador fascínio. As letras das canções são, nesse sentido, um aspeto importante, bem como as estranhas melodias que as mesmas apresentam. No entanto, o que importa hoje é a capa, tão simbolicamente perfeita. Repare-se nas correntes, nos corpos unidos, na boca entreaberta de um beijo por acontecer, na aliança sob a língua de Kate Bush, e sobretudo no olhar, que até hoje me encanta e perturba, de tão sugestivo que é. Teria cerca de 15 anos quando vi e ouvi The Dreaming pela primeira vez. A imagem da capa ainda hoje me diz muito, e por isso teria lugar cativo numa sala que fosse minha.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Sinestesias (I)

Teclado sinestésico, segundo Alexander Scriabin.
(hoje apetecia-me um som cor de prata)


sábado, 10 de dezembro de 2011

Certos olhos

Sinto um vazio imenso no olhar dos outros. Uma estranha luz apagada que a todos cega, e que a todos incomoda. Eu, pelo menos, incomodo-me. Não aguento mais certos olhares pálidos, de uma tristeza de fim de dia. Para ser triste, prefiro chorar. Prefiro as lágrimas. Depois tudo passa, vai-se a tristeza, e secam-se as lágrimas. Tudo é melhor do que certos olhos que não olham, do que certas lágrimas que não molham.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Paris, c'est une idée (IV)

Era já final de tarde. Era já o fim da viagem. Um último passeio, um último olhar sobre Paris. A Pont-Neuf lá atrás, sempre presente. Nunca se deixa Paris, nem mesmo quando partimos. Paris c' est une idée.

* Paris, cést une idée é o título de uma canção de Léo Ferré, de 1970.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Fonte achocolatada

Eu escrevo com a letra

do Willy Wonka!

* este post pode não ser devidamente entendido, se quem o visualizar não tiver a fonte Willie Wonka instalada no seu computador

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Paris, c'est une idée (III)

Quem, como eu, sempre conheceu sem conhecer o Nº36 do Quai des Orfèvres, certamente se emocionaria ao ver a placa que a fotografia documenta. Foi como viver uma realidade apenas conhecida pela escrita e pelo cinema. Maigret não estava no seu gabinete, como sempre foi costume estar. Eu andei pelo Quai durante alguns minutos, procurando a realidade ilusória dos gestos cansados do inspetor, quando atacava o cachimbo. Nem Maigret, nem Lucas, nem Janvier, nem Lapointe, nem Torrence. Ninguém estava no Quai des Orfèvres. Era hora de almoço, e talvez tivessem ido à Brasserie Dauphine comer qualquer coisa.

* Paris, cést une idée é o título de uma canção de Léo Ferré, de 1970.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

domingo, 4 de dezembro de 2011

Paris, c'est une idée (II)

Vista do Sena, e à noite, a Torre Eiffel espanta, tanto pela imponência, como pela beleza iluminada que ostenta. O frio da noite torna-se um pouco menos agreste quando a vemos. As luzes da cidade luz, rasgando a escuridão da noite de Paris!

* Paris, cést une idée é o título de uma canção de Léo Ferré, de 1970.

sábado, 3 de dezembro de 2011

JB


Este disco anda comigo 24 sobre 24 horas! Parece um fantasma, uma sombra que não me larga. Mas não é sombra, é luz. Nem é fantasma, é James Blake.

* a edição que a foto ilustra é Deluxe, com LP original + EP (Enough Thunder).

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Paris, c'est une idée (I)

O nome é enganador. Chama-se Pont Neuf, mas é a ponte mais antiga das muitas que atravessam o Sena. A Pont Neuf sempre fez parte do meu imaginário, e para isso muito ajudou Simenon e os seus livros, Leos Carax (Les Amants du Pont-Neuf), ou Robert Bresson (Quatre Nuits d'un Rêveur), por exemplo. A ponte permanece majestosa, vista de ambas as margens do rio. À noite, pode ver-se o luminoso letreiro que a fotografia documenta: velho, mal tratado pelo tempo e pela agressividade de alguns. No entanto, a ponte dos amantes Alex e Michèle transborda de charme. É um local de paragem obrigatória. Um local de culto. Um local do coração.

* Paris, cést une idée é o título de uma canção de Léo Ferré, de 1970.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

É já dezembro

É já dezembro
mês tão esquisito
que nos conta a história
da mais velha história
que não acredito

É já dezembro
e o que vem por fim
é já outra história
da mais velha história
que existiu em mim

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Poema

Devia anoitecer
sempre que te despes

Mas o pudor do mundo
muito se compraz
ao ver-te sem vestes



terça-feira, 29 de novembro de 2011

This must be the place



This Must Be The Place é um filme que quero muito ver. Todos os ingredientes me agradam: a intriga (um velho rocker gótico dos anos 80 quer encontrar e vingar-se do nazi que fustigou a vida do seu moribundo pai); um ator de exceção (Sean Penn), uma grande banda sonora (com David Byrne e Will Oldham nos comandos, mas também Iggy Pop, por exemplo) e Paolo Sorrentino como realizador. Estreou em Cannes, e não se sabe se estreará em Portugal.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Poema

Não olhes agora
que mudo a pele de mais um dia

Eu não gosto que me vejas
em momentos de agonia

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Bjork: imaginários (VI)


(Volta, capa original)

Volta surgiu em 2007. Sobre o curioso título (tão português...) Bjork escolheu-o por saber, depois de googlar bastante, que ele significa várias coisas: que é o apelido do físico italiano que inventou a pilha voltaica (Alessandro Volta, 1745-1827), um rio africano feito pelo homem, uma lagoa também feita por mãos humanas (Lake Volta), e uma dança medieval muito difícil de dançar, segundo a minha islandesa preferida. Assim, juntando-se a energia da pilha, o ambiente marinho de rio e lagoa, mais a dança de tempos ancestrais... percebemos melhor o que é Volta. O que Bjork não sabe, suponho eu, é que Volta quer dizer, por exemplo, regresso, e isso é algo que me apraz sempre registar. Gosto mais de Volta hoje do que quando apareceu. Cresceu em mim, aos poucos, lembrando a energia de um rio que dança uma linguagem cada vez mais próxima dos meus ouvidos. E assim, o que Volta é (nas palavras de Bjork) está de acordo com o que eu sinto. Sintonia e imaginário perfeitos. Antes de ter encontrado o título pretendido, Bjork verificou que as palavras "voltage" e "voodoo" (que aparecem nas letras das canções do disco) lhe pareciam sintonizadas. Depois, como se disse antes, o Google fez o resto.
A imagem da capa pertence a Nick Night, e a escultura que molda o corpo da cantora é de Bernhard Willhelm.

(associado à excentricidade de Carmen Miranda)

(associado à obra prima que é Vespertine)

(associado ao imaginário dos candy)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Blondie + Arcade Fire


Pegaram em Heart of Glass, dos Blondie, e juntaram-lhe Sprawl II (Mountains Beyond Mountains), dos Arcade Fire... e deu isto:

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Bjork: imaginários (V)


(Medulla: capa original)

Não gostei de Medulla, quando saiu. Estávamos em agosto de 2004, e desde essa data até ao presente dia, ainda não estou em paz com esse disco. Bjork queria mudar tudo, como sempre, e dizia-se cansada de instrumentos musicais. O disco, como se sabe, é predominantemente vocal, e o título entronca bem nessa ideia, uma vez Medulla é essência, e a um disco de voz, tal título assenta como uma luva. Ao que se sabe, o título surgiu depois de Bjork e Gabriela, uma amiga do mundo das artes, terem bebido demasiadamente, tendo esta última sugerido a designação futura do que viria a ser o quinto disco de originais da islandesa. Bjork aparece na capa, e o que mais nos espanta é a escultura do cabelo, feita por Shoplifter. Como já em anteriores disco havia acontecido, o fundo da imagem, bem como a pele da cantora, naturalmente, são níveos, contrastando com o negro do cabelo e do colar, que desenha o título do disco. Nas sessões fotográficas participaram Mathias Augustyniak, Michael Amzalag, Inez van Lamsweerde e Vinoodh Matadin. Mais uma imagem forte, como Bjork gosta. Mais um imaginário muito próprio que se edificou.

(desenhando-se uma outra Bjork)

(sensualmente, Medulla)


(em formato Lego, novamente)

domingo, 20 de novembro de 2011

I love the eighties

Estes foram os anos da minha juventude! Estes anos estão na moda! O presente nunca foi tão retrô como nos dias de hoje. Sorte a minha, tanto antes como agora.

sábado, 19 de novembro de 2011

Bjork: imaginários (IV)


(Vespertine: capa original)

Estávamos em 2001 quando Bjork nos deu Vespertine. Na altura, a islandesa referiu-se a ele não como um simples disco, mas mais como um sentimento: quando lá fora neva há dias e estamos em casa, intimamente radiantes, com um cacau quente entre as mãos. Vespertine é a obra maior de Bjork, na minha opinião. É quase um disco de música de câmara com elementos eletrónicos, apenas por instantes tocado pela excentricidade bjorkiana, que tão bem conhecemos. Na capa, Bjork aparece vestindo um swan dress (de Marjan Pejoski) que marcou a época de Vespertine. A pose e a face de Bjork sugerem interpretações sensuais, a boca entreaberta, os olhos fechados, os braços parecendo contorcer-se ligeiramente... A imagem, no entanto, transparece pureza. Os tons são pálidos, uma quase luz, uma quase sombra. Um cisne, desenhado, parece erguer-se de um outro, adormecido. A fotografia da capa pertence a Inez Van Lamsweerde e Vinoodh Matadin. O que desse imaginário saiu pertence a todos nós...


(uma outra Bjork)

(e mais outra Bjork)


(e uma última Bjork, em estilo South Park,
lembrando a contracapa de Vespertine)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O que você quer saber de verdade

Ainda não consegui enamorar-me, como esperava. Ainda me falta o clique da paixão. Sou um amante exigente, e ainda não se deu em mim o sorriso eterno do reconhecimento. Será defeito meu, não tenho dúvidas. Mas sabes Marisa, por vezes não é fácil sentir que o que mais esperamos é o que menos acontece. Mas é essa, de momento, a realidade. E o que mais desejo, sempre que te ouço, é saber o que você me quer dizer de verdade.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Bjork: imaginários (III)


(Homogenic: capa original)

Homogenic veio ao mundo em setembro de 1997. Novo disco de estúdio, nova mudança sonora e visual. Mas, no fundo, a mesma Bjork de sempre, experimentalista, desbravadora de terrenos sonoros tão ao seu jeito. A ideia de um disco de canções mais homogéneas resultou em título. Na capa, o fotógrafo Nick Knight registou uma Bjork penteada com cerca de 10 kg de cabelo, lentes de contacto especiais, um colar de mulher-girafa, vestes de samurai japonesa, e unhas de dimensão anormal. O fundo prateado, glacial, fará pensar na sua Islândia natal? Talvez. Homogenic foi um trabalho largamente saudado pela imprensa mundial, e é fácil perceber as razões da crítica. Nunca, até então, um trabalho seu se mostrou tão enigmaticamente belo, tão etéreo, tão espiritual. Para a história, tudo ficou: as canções, o ambiente sonoro, e o imaginário de tudo isso.

(em formato Lego)

(em formato Barbie)

(em formato Mangá)

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Bjork: imaginários (II)


(Post: capa original)

A capa do segundo cd da carreira adulta de Bjork (não contamos aqui com o disco gravado aos 12 anos, nem com Telegram (disco de remixes de Debut), nem com os discos dos Sugarcubes) é em tudo diferente da do primeiro, à exceção de nela constar, em grande destaque, a sua figura. Quanto ao resto, as diferenças são óbvias, a começar pela presença da cor. Há, de facto, muita cor, muita animação de fundo, um certo sentido festivo que encontrará concordância em algumas das canções do disco. Jean Baptiste Mondino terá, originalmente, proposto uma foto para a capa de Post tirada nas sessões fotográficas de Debut, mas que acabou por não ser aceite. Bjork, ao que parece, decidiu que na capa de Post deveria aparecer a sua imagem rodeada de coisas da sua casa, da sua terra, mas também essa imagem não foi a que vingou. Num terceiro momento, decidiu-se que Bjork deveria aparecer à frente de enormes postcards, simbolizando a comunicação entre a artista e os seus amigos/fans. De forma estilizada, a imagem final foi fotografada por Stéphane Sednaoui, e é a que surge no cimo deste post. Assim, a partir de todo o imaginário subjetivo da capa original, outros trabalhos referentes à imagem de Post foram surgindo, como aqui se pode ver. Bjork, a sua música, e a imagem forte que a acompanha deixam sempre marcas...

(a lembrar South Park?)


(a lembrar Klimt?)


(a lembrar um certo estilo nipónico?)