sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Tu pleures, tu meurs trop...



Nara Leão morreu a 7 de Junho de 1989, vítima de um tumor que não podia ser operado. Morreu cedo, viveu pouco, mas na verdade ainda a ouvimos todos os dias a insinuar-se nas vozes de algumas artistas brasileiras da actualidade. Recordá-la é também recordar o tempo em que acompanhou a revolução tropicalista, logo ela, a rainha da bossa-nova! Hoje apeteceu-me ouvi-la e vê-la cantando Joana Francesa, de Chico Buarque. Admirável!

* nova tag iniciada aqui em memória daqueles que mesmo já tendo partido, nunca partirão.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Wild Explosion

Os The Teardrop Explodes tiveram um trajecto musical pouco consentâneo com a sua grandeza. E uma vida relativamente curta, também. Depois de um primeiro disco bastante promissor (Kilimanjaro, 1980), surgiu Wilder. Este segundo esforço dos The Teardrop Explodes foi recebido pela crítica com menos entusiasmo. É um disco onde se nota um esforço menos colectivo, parece menos um disco de banda e mais um trabalho individual. Emergia assim, definitivamente, aquele que é considerado (por poucos, é certo) um dos mais importantes best kept secrets ingleses: Julian Cope. Wilder é um disco muito ligado à minha vida. Fez parte dela num momento muito particular e ainda hoje o ouço com enorme prazer. Tem Passionate Friend, Seven Views of Jerusalem, The Culture Bunker, Tiny Children, The Great Dominions, entre outras belíssimas canções. O disco existe com duas capas diferentes, mas a minha será sempre a que aqui publico no início destas linhas. É das capas mais bonitas da história da música pop. Adoro Wilder, não apenas pelo que nele se pode ouvir, mas também pela imagem meio turva daquele eterno ramo de flores.

Esta é a capa alternativa de Wilder:


* já tinha escrito um post sobre este mesmo disco. Quem quiser lê-lo pode encontrá-lo aqui.

** uma curiosidade: para quem não saiba, o nome The Teardrop Explodes foi escolhido devido a esta vinheta dos Daredevil comics:

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Black Moon

Black Moon (1975) é um filme de Louis Malle. Há já muito tempo que o quero rever. Era ainda jovem quando passou na televisão (na 2, se não me engano), mas tenho-o ainda bem presente na minha memória. Até há poucos dias atrás nem sequer sabia o nome do realizador, o título do filme, os nomes dos actores... Foi um golpe de sorte. Um amigo inglês, a partir da descrição que lhe fiz do filme, não teve dúvidas: Black Moon, de Louis Malle. A resposta que procurava há mais de 25 anos fez-me ganhar o dia. Agora quero voltar a passar os olhos por essa espécie de Alice In Wonderland apocalíptico. Neste curioso filme de Louis Malle cruzam-se crianças inocentes, uma jovem que busca entender o estranho universo que a rodeia, dois adultos irmãos que vivem incestuosamente, uma velha que está sempre deitada e que comunica através de um rádio, um unicórnio que recita Shakespeare... É esta a memória que retenho do filme, imagens soltas com um certo sentido onírico presente em toda a obra. Um filme surrealista? Talvez. Julgo mesmo que sim. E assim espero. Resta-me rever Black Moon. Urgentemente.

* Cathryn Harrison é Lily, a protagonista de Black Moon. Na imagem por cima destas linhas (com a qual termina o filme), Lily prepara-se para alimentar ao peito o unicórnio.

** entretanto fiquei a saber que o filme Black Moon (Unicórnio, na edição portuguesa) está disponível na Colecção Louis Malle Vol.1 juntamente com Adeus Rapazes (Au Revoir, Les Enfants - 1987) ; Colaboracionista (Lacombe Lucien - 1974) ; Os Malucos de Maio (Milou en Mai - 1990) e Calcutá (Calcutta - 1968). E pronto, lá vou eu gastar dinheiro...

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Poema da vida residual

Quem me quer
nas sobras do que fica
em cada gesto
nos trilhos de cada passo
na certeza de que o que resta
será ainda menos
do que o resto?

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Em fuga

Não mostres a cara. Esconde-te. Sabes que a vida não tolera certos rostos, certas expressões tão límpidas e assustadoras como a tua. Foge, foge agora. Há sempre tempo para mais uma fuga, para mais um passo esquivo como os que sempre soubeste dar. Não te mostres assim. Vê se foges ao preto-e-branco dos dias pouco iluminados. A cara que nos mostras nem sequer é bem a tua. É mais a da vida, rapaz! É mais a da vida!

* a imagem usada neste post é um frame do filme Les 400 Coups (1959), realizado por François Truffaut

domingo, 26 de outubro de 2008

Eles vivem!!!

Depois de Control, este é o suplemento perfeito. Vi-o num ápice. Adorei e por isso aqui vai o agradecimento: obrigado, Carlinhos! Um abraço.

007 is coming to town


Quantum Of Solace estreia a 6 de Novembro. Até lá temos o trailer para nos dar água na boca!

WEEDS

Não sou de séries. Obrigam-me a ser ainda mais escravo do tempo. Até à data apenas me havia rendido verdadeiramente às 10 temporadas de Seinfeld. Mas agora tenho um novo vício em forma de seriado. Não vejo os episódios na televisão, mas em dvd. Por cá ainda só estão disponíveis as duas primeiras temporadas completas, mas pelo Natal deve haver novidades... Assim espero. Uma vez mais devo este vício (a palavra que utilizo não é inocente) ao meu amigo Jorge. Ele, sempre atento, já me tinha falado de Weeds. E tanto e tão bem que não resisti. Hoje vou estender-me no sofá da sala e assistir a mais um ou dois episódios. Não conhecem Weeds? Então façam o favor de conhecer...

* a série é politicamente incorrecta e põe de rastos a América moralista que todos tão bem conhecemos. E a Mary-Louise Parker é tão querida, não é?

sábado, 25 de outubro de 2008

Poema

Era o princípio do fim
o momento em que o sangue coagula

em que todas as árvores
são só sombra e solidão

e era o princípio de outra coisa
por detrás do coração

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Little Joy

O novíssimo primeiro trabalho dos Little Joy (Little Joy, 2008) será posto à venda no próximo dia 4 de Novembro, mas já o ouço enquanto escrevo estas linhas. Depois de Marcelo Camelo ter lançado o seu disco a solo (já por mim destacado nas páginas deste blog), chegou a vez de Rodrigo Amarante mostrar o que tem andado a fazer. Juntou-se a Fabrizio Moretti (baterista dos The Strokes) e a Binki Shapiro para formarem os Little Joy. Mais balançado do que o disco de Camelo, Little Joy é um trabalho muito competente e mostra o desperdício que foi o fim criativo dos Los Hermanos. Isto porque juntando os dois trabalhos dos ex-líderes da banda brasileira, o que teríamos em mãos seria um óptimo disco dos Los Hermanos. Indie quanto baste, os Little Joy parece que querem fazer furor. Boa sorte.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Poema

Aquele que morde a maçã
saboreia o pecado do mundo
e diz que sim
que o pecado tem a textura
crocante do desejo
e o aroma frágil
e eterno
da memória
do primeiro beijo

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Marisa

Para quem, como eu, viu o concerto de Marisa Monte no Coliseu dos Recreios - intitulado Universo ao Meu Redor - vai agora poder matar saudades da voz doce de Marisa com este dvd + cd que sairá no final de Outubro. O dvd tem contornos documentais e não reproduz apenas o magnífico show da cantora. Para além disso, o cd que o acompanha é composto por 9 músicas (sei que vai saber a pouco, mas o que se pode fazer?...), sendo que uma delas é a inédita Não é Proibido, sucesso nas rádios brasileiras.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Poema

(um anjo da guarda
na varanda dos meus dias
abre as asas
para que não veja
o mundo lá fora)

E agora, meu anjo,
e agora?

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Menina, mulher e anjo

Era menina, mulher e anjo, como no fundo todas são.

Escolhia os dias de vento para os passeios diurnos e andava em bicos de pés, dançando com a vida e com as suas melodias. Desenhava pequenos riscos nas águas das marés.

Depois, quando a vontade mandava, adormecia o silêncio para melhor saber quem era: menina, mulher ou anjo? Ou um mistério da terra?

* as imagens utilizadas nest post são da fotógrafa Agnes Spaak

domingo, 19 de outubro de 2008

Arquipélagos e ilhas

Somos ilhas caminhantes
ilhéus suspensos
no tempo que nos dão

Geramos ilhas
extensões humanas
do que fôramos então

E no fundo do que somos
o destino não é outro
que ser ilha

Por isso digo na maré dos dias
bom dia, filho
bom dia, filha

sábado, 18 de outubro de 2008

Eu gosto dos King Missile




Sensitive Artist
by John S Hall
King Missile (dog fly religion) _Fluting On The Hump_ Shimmy Disc 1987

I am a sensitive artist...

I am a sensitive artist.
Nobody understands me because I am so deep.
In my work I make allusions to books that nobody else has read,
Music that nobody else has heard,
And art that nobody else has seen.
I can't help it
Because I am so much more intelligent
And well-rounded
Than everyone who surrounds me.

I stopped watching tv when I was six months old
Because it was so boring and stupid
And started reading books
And going to recitals
And art galleries.
I don't go to recitals anymore
Because my hearing is too sensitive
And I don't go to art galleries anymore
Because there are people there
And I can't deal with people
Because they don't understand me.

I stay home
Reading books that are beneath me,
And working on my work,
Which no one understands

I am sensitive...
I am a sensitive artist

Christmas On Mars

O muito aguardado filme realizado e estrelado pelos The Flaming Lips verá a luz do dia (e o escuro das salas) a 11 de Novembro. Depois de mais de 6 anos de espera, aparecerá a tempo de ser uma boa prenda para o Natal que se avizinha. O que se pode esperar de mais esta aventura de Wayne Coyne e seus parceiros? Tudo, e com muito estilo. Aqui fica o trailer...

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Uma fantástica viagem


Qualquer viagem encerra inúmeros perigos. Esta não foge à regra. Quem se atreve a ouvir Thighpaulsandra? A viagem tem ida e volta: I, Thighpaulsandra e Queen Elizabeth (em dupla com Julian Cope).


* um aviso: estas viagens auditivas deixar-vos-ão exaustos. Mas, ao mesmo tempo, com a estranha sensação de que realizaram uma enorme proeza. Ontem estive a ouvir ambos os discos. Quase não me mexi, apenas fui respirando...

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Poema

Antes aprendi que éramos muitos
e agora sinto-me entre poucos

Será esta a sensação de estarmos loucos?

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Poema adolescente

Nem tudo o que tenho
é meu
e o que visto
ou o que sinto
parece colado à pele
de um tempo
que imagino
um outro ser
outro destino
que me afasta
e me repele
maré que atira
e devolve
um outro corpo
e o meu

Esse adulto não sou eu

terça-feira, 14 de outubro de 2008

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Over the rainbow...

The Rainbow Connection



Why are there so many
Songs about rainbows
And what's on the other side
Rainbow's are visions
They're only illusions
And rainbows have nothing to hide
So we've been told and some chose to
Believe it
But I know they're wrong wait and see

Someday we'll find it
The Rainbow Connection
The lovers, the dreamers and me

Who said that every wish
Would be heard and answered
When wished on the morning star
Somebody thought of that
And someone believed it
And look what it's done so far
What's so amazing
That keeps us star gazing
What so we think we might see

Someday we'll find it
That Rainbow Connection
The lovers the dreamers and me

Have you been half asleep
And have you heard voices
I've heard them calling my name
Are these the sweet sounds that called
The young sailors
I think they're one and the same
I've heard it too many times to ignore it
There's something that I'm supposed to be

Someday we'll find it
The Rainbow Connection
The lovers, the dreamers and me

* Nunca fui grande apreciador d'Os Marretas, mas lembro-me de ver o programa em que entrou a minha adorada Debbie Harry. Hoje apeteceu-me recordar essa alegria...

* esta é a letra original da canção The Rainbow Connection, de Paul Williams. A dupla que aqui a canta não a segue à letra...

domingo, 12 de outubro de 2008

Ghosts

Quais são os fantasmas das vossas vidas? Os fantasmas musicais, que regressam vezes sem conta com o entardecer dos dias? Quais são?

sábado, 11 de outubro de 2008

Poema

Os primeiros pós de luz
para abrir os olhos
ainda doridos
e reféns da noite
sem juízo

É bom quando o dia nasce
da linha curva de um sorriso

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Yoshimi won the battle

Este é um disco (quase) perfeito. Devia estar num qualquer museu dedicado às grandes obras-primas da música do século XX. Esse museu, estranhamente, não existe. Ou melhor, não existia... O disco chama-se Yoshimi Battles the Pink Robots (Julho de 2002), dos The Flaming Lips. É um disco obrigatório.


* este post inaugura mais uma etiqueta neste blog. Está assim estreado o único Museu dos Melhores Discos do Séc. XX existente no mundo. A entrada é livre.

Insónia garantida











É este o novo romance do Nobel adiado. Este fim-de-semana pousará nas minhas mãos.

Ainda não foi desta

Ainda não foi desta, António... Não faz mal, não temos pressa!

Digam vocês


* hoje não me apetece dizer nada...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

A perfeição



Volto muitas vezes a esta canção. Chamar apenas canção a uma das músicas da minha vida é sempre insuficiente. Mas enfim... E volto agora a Into My Arms para a ver também, não apenas para a ouvir. Estas imagens são de uma beleza fulgurante. O mesmo digo sobre a canção. E está assim feita a mais perfeita das combinações... Depois perco-me na voz e no que ela diz, nos rostos em sombra e luz que vão aparecendo, no crescendo emotivo que esses rostos revelam, nas lágrimas (sobretudo naquelas que não vemos, porque correm para dentro), e outra vez na voz de Nick Cave. Volto muitas vezes a esta canção. E voltarei sempre...


* se por mero acaso não conhece a canção ou nunca viu este vídeo, respire fundo várias vezes e só depois carregue no play.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Valha-me Jean Luc Godard

Sempre rendido a Jean Luc Godard!!! Por muito que se diga que o Godard de finais dos anos 70 até aos dias de hoje pouco trouxe de interessante ao cinema, eu teimo em ver os seus filmes e em deliciar-me com eles. Ou melhor, com muitos deles. Desta vez foi com Valha-me Deus (Hélas Por Moi, no original, 1993). É, porventura, um dos filmes mais densos de toda a sua obra, mas é igualmente um dos mais belos. Gérard Depardieu é assombroso no duplo papel que desempenha. Laurence Masliah parece um anjo vivo e resplandecente. Valha-me Deus baseia-se na lenda de Alcmena e Anfitrião. Deus quer experimentar os desejos humanos, que muito naturalmente lhe são vedados. A par de tudo isto, o tema da infidelidade (que na verdade não parece existir no casal central do filme) está também presente. O resto é a mão de um mestre, que com os seus velhos truques de câmara, continua a fazer do cinema um exercício cerebral sem par. E há tanta beleza nisso...

* a Colecção Godard (em dvd) tem 9 títulos disponíveis no mercado, todos eles a pouco mais de 8 euros cada. É de aproveitar...

Poema

Andar perdido
pelos quartos
pela sala
em sítios
onde me esqueço
e depois sentir o frio
de um corpo
que não conheço
os pés
o peito
a garganta...

O frio que vem da noite
é o que mais fundo se entranha

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Swatch - 007 Villain Collection


No passado dia 2 de Outubro, como aqui foi publicitado, fiz 41 anos. Nesse dia, a minha querida amiga Ana Serôdio deu-me um lindíssimo relógio da nova colecção da Swatch: 007 Villain Collection. Como os meus amigos mais íntimos sabem, tenho um gosto particular pela marca suíça e também pelo mais famoso agente secreto inglês. Há já algum tempo que não comprava relógios da Swatch. Tenho perto de 130 em casa, mas a vinda deste novo modelo deu-me vontade de ir às compras, coisa que ainda não fiz... A tentação é grande e quem quiser espreitar a colecção pode encontrá-la aqui. O modelo que vêem neste post é o que me foi oferecido. A Swatch inspirou-se no famoso vilão do filme For Your Eyes Only (Missão Ultra-Secreta, de 1981) para criar este relógio. O vilão em questão é Kristatos, magnata anglofóbico que vai deixando na tela um rasto de sangue que só será parado por Bond, papel desempenhado nesta película por Roger Moore.

Ver as horas com um Swatch Villain tem, de facto, mais encanto...

*já agora digam lá qual é o vosso preferido...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Além

Ainda hesitou. Talvez não fosse o tempo certo, a altura mais propícia. Talvez. Há momentos que nos roem o corpo e a alma como nenhuns outros. Há muito que queria partir, voar no sentido dos sonhos que sempre tivera. Se essa era a força do desejo, as curvas da estrada do destino à sua frente não lhe davam seguranças ou certezas. Hesitou entre voar e permanecer, mas quem tem asas não resiste a um sopro de vento segredado ao ouvido tão intensamente...

* esta imagem foi retirada do blog http://olharmacro.blogspot.com/

domingo, 5 de outubro de 2008

Fora do tempo

Um lugar para ver o mundo! Era esse o seu desejo mais premente. Um lugar onde assentar ideias. Um lugar ao sol do pensamento, tranquilo, onde respirar fosse um prazer quase consciente. Depois, mais tarde, percebeu que só existe um sítio assim. Um sítio longe de tudo, longe do próprio mundo que nos habituámos a ver. Nesse lugar, as cadeiras estão sempre sós, e o silêncio é um vazio imenso onde nem sequer se ouve o respirar do tempo.

* esta imagem foi retirada do blog http://eu-nao-sou-eu.blogspot.com/

sábado, 4 de outubro de 2008

Poema

Ouço os passos
da cidade à minha volta
e volta e meia
o meu cansaço
é isso só
cansaço
de ouvir os mesmos passos
da cidade sempre a mesma
ao meu redor

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

LUZ imensa

A melhor prenda de aniversário!!! É tão bom ser do Benfica!!!

Boys Beware



John Wayne Gacy Junior: um serial killer não merece uma canção tão bonita como esta.

*ontem voltei a Illinoise, de Sufjan Stevens, e cada vez tenho mais a certeza da obra-prima que é.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Aniversário

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41 (é hoje o dia)...

* com o seu comentário deixe também a prenda que me daria se estivesse comigo hoje (um livro, um disco, um dvd...) Obrigado!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Poema

E era o cansaço
que matava
a dor que se repetia
o frio imenso que vinha
o corpo de uma menina
no chão da praça do tempo

Eu era o grito que havia
no rumor
desse momento

OUTUBRO ou NADA

* o meu mês começou hoje...