sábado, 22 de fevereiro de 2014

Rodelas Negras (III)


Amores antigos e recentes. O prazer de ouvir coisas que há anos e anos não ouvia. Na verdade, este regresso do vinil faz-me sentir que, afinal, a história pode repetir-se. Podemos regressar a uma passado que nunca passou, apenas permaneceu quieto e escondido numa qualquer dobra de tempo. Johnny Hallyday, os ABC, Neil Young e a Simone que sempre gostei, até começar a grafar o seu nome com uma estrela na ponta do i. Que bom tudo isto!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Altamont (a um clique de distância)


O I Blog Your Pardon! e o Altamont (music for the music generation) já estão ligados. É só clicar na imagem / logo à direita desta página para ter acesso ao melhor site de música feito em Portugal. Todos os dias há novidades, e por isso esperamos pela sua visita. Eu também ando pelo Altamont. É só procurar por mim, clicando no meu nome (Carlos Lopes) em algum dos artigos de minha autoria, e terá acesso imediato a todos os meus textos. Já são muitos e bons (digo eu). Mas o que importa verdadeiramente é desfrutar do prazer do site em toda a sua riqueza. Cerca de 30 pessoas fazem-no todos os dias, apenas para si. Não se esqueça disso, e apareça! Seja um altamontiano!




quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Poema

Não me agarres pela mão
agora que nada quero
do passado
ou do futuro

Não quero ser levado
ao tempo dos instantes grandiosos
nem ao indistinto
amanhã

Apenas desejo da tua mão
o cheiro intenso que ficou
dos dias com sabor a hortelã

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Rodelas negras (II)


Mais cinco pérolas da minha vida! Comprei o disco Alibi, de Manuela Moura Guedes, no dia em que saiu, e ainda hoje julgo que serão poucos a tê-lo. Ao lado, um disco que amei sempre muito: East Side Story, dos míticos Squeeze. Por baixo, os icónicos Dare!, Brasil (uma constelação de estrelas em 6 belíssimas canções), e Select, o segundo da giríssima (sigh!) Kim Wilde. O vinil está mesmo de volta!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Poema

Nunca morei nas árvores
nem nunca habitei uma qualquer casa
nelas edificadas

Também nunca fui pássaro
e nem me fascinam
as suas asas ginasticadas

Tenho uma casa de chão
com cimento entre tijolo
de imperfeita construção

Dos pássaros apenas o encanto
de pensar voar por sobre
as casas em perfeita inação

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Rodelas negras (I)

Tenho dois ou três posts programados que lembram o passado (na sua essência), mas que são o futuro, no tempo presente. O vinil veio para ficar, assim espero, e com ele o charme das grandes rodelas negras transportadas debaixo do braço. Que encanto! Graças ao meu amigo e compadre Jorge Roque, tenho agora um gira discos (adoro a expressão assim dita, à antiga) e por essa mesma razão ando a recuperar álbuns antigos, que estavam algo perdidos na minha arrecadação. Tratar deles, limpar-lhes a poeira e a humidade, é como fazer festas ao passado. Ou melhor, carícias. Até já fiz, recentemente, algumas aquisições. O prazer desta redescoberta anima-me tanto, meu Deus! Daí a partilha, em fotos e texto. Começa agora, e sabe-se lá quando terminará.


Cds atrás, vinil à frente. O passado ultrapassa o presente, metaforicamente. Os primeiros discos que comprei de jazz estão na foto, nas pontas. Uma paixão antiga, ao meio: Hair (a banda sonora e highlights pela Original London Cast). Por cima, e teria de estar por cima, um dos discos da minha vida: Milagre dos Peixes ao Vivo, do meu queridíssimo Milton Nascimento. Perfeito!

* este post inaugura um novo tag: Vinil.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014