domingo, 18 de novembro de 2007

Nocturno


Anoitecia. As luzes do mundo fundiam-se mansamente com o passar das horas. As árvores despidas denunciavam a dieta dos dias, magras, ossos de madeira à mercê do vento. Lá em cima, o manto escuro que Deus dá à noite mostrava-se disposto a cumprir o seu destino.
Eu caminhava sem saber porquê, sem sentido aparente, movido apenas pelo desejo de encontrar o que o dia nos sabe oferecer quando chega ao fim: a imagem perfeita da tradução da vida!



*esta imagem foi retirada do site http://olharmacro.blogspot.com/

5 comentários:

Cati disse...

Já saiu o meu capítulo do desafio!
Check it out... e desculpem a demora!
Beijo!

Cati disse...

Essa imagem é difícil de alcançar... mas vivemos a tentar!
Beijo!

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

se puderes, apaga o comentario anterior. Coisa estranha.....

...de uma vida despida, exposta ao vento, feita de ossos de madeira e de escuros tormentos, abraçada em orvalho, recupera enfim, e sorri de madrugada, ao novo dia, ao novo fim.....

e outro beijo de gata!

Wolf disse...

e no entanto, de noite, temos, a lua...